repositório institucional

Identificar os fatores do desmame precoce e o papel do enfermeiro na promoção do aleitamento materno. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de revisão bibliográfica, realizada por meio de base de dados de artigos da literatura científica. Conclusão: O desmame precoce é um desafio mundial e os profissionais de saúde tem um papel importante no apoio a amamentação exclusiva. O estudo permitiu compreender que a prática do aleitamento materno traz benefícios tanto para a mãe, quanto para o bebê, além de reforçar o vínculo entre eles. Sabendo que o desmame precoce ocorre por diversos fatores, cabe ao enfermeiro garantir a continuidade do aleitamento materno através de educação em saúde no pré-natal, parto e no puerpério, principalmente nos primeiros dias após o parto além de envolver a família nesse momento.

Em se tratando dos serviços de urgência e emergência que prestam assistência 24 horas, o processo de trabalho constituído por atividades de enfermagem pode ser dividido em diversos sub processos. As práticas desenvolvidas exigem dos enfermeiros competências e habilidades técnicas e cognitivas, além de pensamento crítico e ágil a fim de prestar uma assistência de qualidade. O objetivo deste estudo foi abordar as ações e dificuldades do enfermeiro no cotidiano das urgências e emergências. Sendo um estudo bibliográfico narrativo descritivo, em que foram selecionados 32 artigos e documentos publicados entre os anos de 2005 e 2019 sobre o tema abordado. No serviço de urgência e emergência o enfermeiro é responsável por atividades assistências e gerenciais do cuidado na unidade. No gerenciamento, deve realizar coordenação, supervisão, dimensionamento de pessoal, além de associar estratégias, ações e recursos com a equipe. Nas ações assistenciais o cuidado é direto ao paciente, executando ações de enfermagem que estão prescritas ou solucionando possíveis intercorrências que possam surgir, buscando sempre visualizar as necessidades de cada paciente com olhar holístico, integral e humanizado. Conclui-se que as dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro nas unidades de urgência e emergência estão relacionadas ao dimensionamento de pessoal, superlotação na unidade, déficit na formação acadêmica e ruídos na comunicação.

Descrever a importância da assistência de enfermagem na orientação aos pais e /ou familiares de crianças com Alergia a proteína do leite (APL), frente às dificuldades vividas e as possibilidades nos cuidados. Trata-se de um estudo descritivo de revisão bibliográfica, realizada por meio de base de dados de artigos da literatura cientifica.A mudança de hábitos alimentares junto ao cuidado integral e multidisciplinar revela uma melhora no quadro clinico das crianças portadoras da Alergia a proteína dpo leite de vaca (APLV). Crianças com APLV podem ter uma rotina normal, desde que o ambiente ofereça os devidos cuidados. O estudo mostrou a importância da atuação do enfermeiro frente ao cuidado com da criança com APLV. A inclusão social da criança, junto ao seu bem estar são reflexos do conhecimento de uma equipe de cuidados multidisciplinar capacitada.

Os cuidados paliativos consistem em ações que promovem o bem-estar do paciente, focando principalmente na qualidade e não na duração da vida. A equipe de enfermagem realiza diversos cuidados no setor de UTI. Este estudo tem o objetivo de abordar a importância dos cuidados paliativos em pacientes que encontram-se em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O trabalho apresentado foi feito através de consulta a livros e artigos, sendo estes digitais, uma vez que desta maneira era mais fácil ter acesso a este material. O texto abaixo apresentou de maneira simplificada o que é cuidado paliativo, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quais são as ações da enfermagem nos cuidados paliativos na UTI. Desta forma foi possível compreender a importância de tais cuidados, o quanto a empatia deve estar presente com os pacientes que estão enfrentando a terminalidade, compreendendo que quando não há mais nada a fazer do ponto de vista técnico, do ponto de vista humano ainda existem várias possibilidades.

Demonstrar a importância da atuação do enfermeiro na realização da notificação de eventos adversos, buscando a melhoria da qualidade assistencial e a segurança do paciente. Métodos: Foi realizada pesquisa qualitativa, do tipo revisão narrativa, com utilização de artigos científicos com lapso temporal de 2005 a 2019. Revisão bibliográfica: Foram abordados temas como a ocorrência de eventos adversos na assistência de enfermagem, a relevância da notificação desses eventos, condutas que visam à efetividade na segurança do paciente e à excelência no atendimento das instituições de saúde. Considerações finais: Observou-se que a atuação do enfermeiro é imprescindível no processo de trabalho, pois esse profissional se faz peça fundamental no auxílio ao diagnóstico de riscos e incidentes no cotidiano assistencial, além de gerenciar, planejar, organizar, executar ações, discutir periodicamente com sua equipe, elaborando e ministrando treinamentos com o objetivo de otimizar o atendimento ao paciente. O profissional de enfermagem é a principal fonte de cuidados para o alcance de assistência qualificada.

Sabe-se que o uso irracional destes medicamentos a curto e a longo prazo pode trazer uma infinidade de complicações, principalmente em se tratando de profissionais de saúde. O presente estudo tem como objetivo abordar o uso de psicotrópicos entre profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, para tal utilizou-se de artigos publicados na base LILACS e Biblioteca Scielo entre os anos de 2007 a 2019. As implicações do estresse na vida dos profissionais de enfermagem, decorrentes de um ambiente desmotivador e que sobrecarrega o trabalho, baixos salários e de pressão psicológica diária que favorecem o uso irracional de medicamentos para aliviar essa problemática. Os resultados demonstram que a classe da enfermagem apresenta facilidades na aquisição destes medicamentos, o que favorece o aumento do uso irracional para controle do estresse. Conclui-se que as novas cobranças do mundo atual têm causado transtornos comportamentais e de humor, quando se espera por mudanças nas cargas horárias, em um piso salarial digno, pois o excesso de trabalho leva a alterações sistêmicas e diante da acessibilidade aos medicamentos psicotrópicos entre os profissionais, esse consumo tem sido constante e excessivo.

A hemotransfusão é frequente em pacientes graves e cabe o enfermeiro avaliar dados obtidos para monitorar a infusão, realizando a evolução do indivíduo que receberá a transfusão. Assim, a enfermagem encontra alguns pacientes Testemunha de Jeová (TJ) que não aceitam tal procedimento. Em situações que necessitam a transfusão nestes pacientes o enfermeiro tem um papel importante na compreensão da atitude do indivíduo, assim como na orientação a ser repassado para o mesmo, respeitando sua cultura e suas escolhas. Logo, este estudo objetivou compreender e identificar o papel do enfermeiro em uma situação de recusa do paciente TJ da hemotransfusão e fazer uma reflexão ética dos aspectos legais sobre o assunto, de modo que os mesmos respeitem as convicções religiosas deste público-alvo. Para tanto, utilizou como metodologia uma pesquisa de revisão bibliográfica, realizada através de artigos indexados e publicados em base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde, como a SciELO, Sistema de Informação da OMS, além da compreensão de artigos completos, teses, dissertações e monografias na língua portuguesa e inglesa. Os TJ são pessoas que possuem convicções e seguem princípios deixados na bíblia. Assim, o ser humano é livre para escolher de acordo com sua consciência que tipo de tratamento irá se submeter, e a enfermagem precisa respeitar este direito, e compreender esta decisão. Conclui-se que o enfermeiro deve levar em consideração os preceitos institucionais e éticos, não deixando de considerar a prática do cuidado nos atendimentos existentes na relação entre religiosidade e os dilemas ético-legais.

O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres que vivem em regiões menos desenvolvidas do mundo. Apesar de a vacina contra o HPV esta disponível tanto para meninas quanto para meninos, menos da metade do público alvo foi imunizado. Sendo assim, o objetivo do trabalho desenvolvido é identificar estratégias para aumentar a cobertura nacional e desmistificar as “fake news” que surgem sobre as vacinas juntamente com o movimento “anti-vacina”. Trata-se de um estudo descritivo de revisão bibliográfica em que foram selecionados 30 documentos publicados entre o ano de 2009 e 2019 sobre o tema abordado. O HPV é um vírus sexualmente transmissível e na maioria das vezes ocorrem 80% na adolescência devido o início da vida sexual. Nesse processo a proliferação de células resultam em um fenômeno denominado metaplasia que predispõe o colo uterino a infecção do HPV. A vacina é totalmente protetora de todos os vírus mutáveis causadores do câncer a fim de aumentar a cobertura vacinal utilizando estratégias como, identificar os faltosos e busca ativa mensal das crianças/adolescentes, conscientização de pais e responsáveis, bem como de toda população e esclarecer os mitos e verdades mais comuns existentes em escola, além do apoio a mídia. Conclui-se que o plano esta diretamente direcionado para a Estratégia de Saúde da Família e ao ser colocados em práticas é possível um aumento da abrangência populacional.

Acidentes com múltiplas vítimas são eventos súbitos que envolvem mais de cinco vítimas, neste caso o atendimento pré-hospitalar deve ser dinâmico, buscando salvar o maior número de vítimas possíveis, priorizando aquele que se encontra em risco iminente de vida, realizando a triagem precisa dos indivíduos. Objetivo:Ressaltar a importância da atuação do enfermeiro como líder da equipe diante do atendimento pré-hospitalar, abordando avaliações primárias, secundárias e a triagem baseada no Método Start. Método: Trata-se de um estudo qualitativo de revisão narrativo-crítica, utilizando 19 artigos. Resultados e Discussões: O intenso crescimento populacional, o aumento considerável de veículos circulantes e a acelerada urbanização são alguns dos fatores que justificam os incidentes de trânsito ser considerado um sério problema de saúde pública no mundo. Em contrapartida o serviço móvel de urgência e emergência, disponível 24 horas, tem por objetivo prestar atendimento inicial rápido e eficaz. Após a chegada à cena do incidente com múltiplas vítimas a equipe realiza avaliação da cena para segurança dos profissionais e das vitimas envolvidas e posteriormente a cinemática do trauma. Utilizando o método start para triagem da vítima o enfermeiro avalia respiração, perfusão e estado neurológico, determinando uma cor de atendimento e de acordo com a prioridade é realizado o atendimento primário (ABCDE). Conclusão: Compete ao enfermeiro planejar, comandar, organizar e executar ações rápidas e eficazes com o objetivo de salvar o maior número de vítimas possíveis. Delegando funções precisas a sua equipe desde a chegada ao local, até o transporte de cada vítima.

Graças à Reforma Psiquiátrica, atualmente temos uma mudança constante no que tange a assistência e abordagem dos pacientes com transtornos psiquiátricos, sistematizando sua referência e contra referência e provendo acompanhamento contínuo de seu quadro. O atendimento pré-hospitalar (APH) atua em grande parte das situações na primeira abordagem às emergências psiquiátricas, atuando com o apoio da central de regulação médica de urgências, variando o fluxo conforme a necessidade do indivíduo e das possibilidades do local. O objetivo é coletar ou adquirir informações de artigos científicos sobre o atendimento prestado pelo SAMU às pessoas com transtornos psiquiátricos em situações de crise psiquiátrica, analisando assim as condutas realizadas pelo APH brasileiro. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica de literatura por método integrativo, utilizadas 30 referências dentre elas artigos científicos e manuais que tratassem do assunto. Concluiu-se que o atendimento de enfermagem em emergências em psiquiatria ainda encontra-se em constante evolução, sendo encontradas grandes dificuldades para estabelecer um primeiro contato de forma segura para a equipe de APH e para o paciente, havendo escassez de capacitações para estes profissionais na área em questão e de embasamento teórico-prático para atendimento de ocorrências deste cunho.

O Diabetes Mellitus (DM) se configura num grande desafio para a saúde pública brasileira diante da sua alta taxa de morbimortalidade. A bomba de infusão de insulina (BII), ou sistema contínuo de infusão de insulina (SICI), é uma opção de tratamento que oferece estabilidade glicêmica e maior adequação frente às mudanças na rotina do seu usuário dependendo de práticas de vida saudável e domínio sobre o autocuidado. Objetivo : Explorar os principais benefícios e desafios encontrados pelo paciente e como a abordagem da equipe de enfermagem pode colaborar na adaptação e utilização da BII. Metodologia : A pesquisa bibliográfica foi realizada de forma descritiva e crítica através de uma apurada seleção de literaturas e artigos científicos já publicados com relevância no tema abordado. Foram eleitas 19 publicações que abrangem as características do tratamento com BII e problematização sobre a atuação da enfermagem frente a orientações ao portador de DM. Resultados e Discussões: A pesquisa bibliográfica permitiu a elucidação dos principais benefícios e desafios apresentados na escolha pelo tratamento do DM com utilização da BII permitindo assim estabelecer possíveis abordagens do enfermeiro no auxílio a melhor adaptabilidade do paciente e sucesso no controle glicêmico. Considerações finais: O tratamento focado na prevenção de complicações tardias do DM é dependente do autocuidado do paciente. ABII pode ser a terapêutica selecionada, mas seu uso demanda discernimento apurado pelo usuário necessitando de orientação focada nas suas dificuldades individualmente analisadas. A enfermagem se apresenta como aliada no sucesso do tratamento oferecendo aos diabéticos subsídios no domínio das estratégias necessárias para sua qualidade de vida.

A violência de gênero ou violência doméstica contra a mulher tem atingido números assustadores em todo o país. Desde a vitória da biofarmacêutica Maria da Penha que levou o Estado a réu da corte intramericana devido a impunidade contra o seu caso após sofrer duas tentativas de homicídio, infelizmente o número de casos de feminicídio tem-se tornado cada dia maiores, e em contra-partida, as ações legais e de promoção e prevenção não têm mostrado eficácia no combate a este subtipo de violência, de forma a alarmar a necessidade de revisão sobre o por quê do pequeno número de ações preventivas por parte da saúde e da não exigência das instituições sobre a notificação compulsória, que é obrigatória a todo profissional de saúde que se depare com casos suspeitos ou confirmados de violência interpessoal.

Culturalmente a paternidade era vista com o papel de provedor do lar, mas na verdade cabe ao pai assumir tarefas desde ao cuidado até a educação do filho. Sabe-se que há diversos benefícios para mãe e bebê quando o pai auxilia na gestação, momento do parto, fase puerperal e em toda a vida do filho, mas muitos pais não participam deste momento pois possuem dificuldades de entender a paternidade e até mesmo no primeiro momento não se sentirem pais de verdade, já que não sentem o bebê em seu ventre. Cabe ao enfermeiro assistir não somente a mãe, mas também ao pai e incentivá-lo a se sentir pai desde o momento da gestação, assumindo responsabilidades e curtindo todos o processo de desenvolvimento do seu filho. Existem até mudanças na legislação, garantindo ao pai direitos como a licença a paternidade e deveres como pagar alimentação alimentícia no intuito de fazer com que pais assumam seus filhos e consequentemente gerem benefícios na vida destes.

Após a Reforma Psiquiátrica ocorrida no Brasil, houve uma mudança na forma de atendimento aos pacientes psiquiátricos. O modelo biomédico, que era centrado na doença, foi e está sendo aos poucos substituídos por uma forma mais humanizada de atendimento. Deste modo, a Reforma Psiquiátrica vem ao longo dos últimos anos mudando o perfil epidemiológico das emergências em saúde mental, modificando assim o atendimento nos serviços de saúde. Dessa forma, pessoas em crise psicótica são atendidas nos setores de emergência dos hospitais gerais. Nesse contexto grande parte dos profissionais de enfermagem ainda demonstra despreparo na abordagem ao paciente psiquiátrico e aos seus familiares. Objetivo: Este estudo de revisão tem como objetivo compreender os aspectos da assistência de enfermagem ao paciente em crise psicótica na unidade de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão narrativo-crítica utilizando 24artigos. Resultados: Dos resultados surgiram dois pontos de relevância: as dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem na abordagem ao paciente psiquiátrico nas unidades de urgência e emergência e sugestões propostas para se alcançar uma assistência holística e de qualidade a pessoa em crise psicótica. Conclusão: A pesquisa bibliográfica sobre o atendimento de enfermagem a pessoas em crise psicótica na urgência e emergência permitiu um entendimento acerca das dificuldades ainda encontradas pela equipe de enfermagem na abordagem ao paciente psiquiátrico. E permitiu também entender a importância da capacitação e qualificação em saúde mental para um atendimento de qualidade, por parte da equipe de enfermagem, a essa demanda tão presente nos serviços de saúde.

As unidades de urgência e emergência, são de fundamental importância para a manutenção da vida, pois representa a primeira opção para os casos de acidentes de causas externas, tento o TCE como uma das principais consequências, assim evoluindo para Morte Encefálica, que é a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Após ser diagnosticada, começa se o projeto para torna-lo um possível doador de órgãos, para que isso ocorra é primordial a autorização da família. A doação de órgãos é um ato pelo qual manifesta-se a vontade de ajudar e salvar outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvula cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue do cordão umbilical). Contudo, qual a importância das unidades de urgência e emergência, na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos para transplante. A metodologia utilizada foi o estudo e a revisão bibliográfica explorativa, através de leitura de livros, artigos, revistas, legislações e manuais publicados nos últimos anos.

O presente estudo, propõe o entendimento sobre Infecções Hospitalares (IH), desde a época de Florence Nigthingale até sua transição para os dias atuais, sendo conhecida como Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS). No decorrer de seu desenvolvimento é possível entender as técnicas necessárias para o processo de lavagem das mãos, a diferença dos tipos de degermantes, a finalidade e o tempo estimado adequado para cada tipo de situação. É possível entender qual a influência e importância do Enfermeiro dentro da instituição afim de controlar as IRAS. O Enfermeiro da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH)é quem fiscaliza, controla, notifica e quem toma as primeiras providências afim de melhorar dentro da instituição e o enfermeiro responsável dos setores, também fiscaliza, orienta e é responsável pela educação continuada de toda equipe de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura. Resultados: Observou-se a dificuldade que os profissionais de saúde têm à não adesão da higienização das mãos (HM) durante a jornada de trabalho, muitas vezes devido a correria do dia a dia e sobrecarga da jornada de trabalho e outras vezes por não entenderem a importância de tal procedimento e não realizar a técnica correta, e pode se observar também as consequências e prejuízos deste ato para a instituição e para o próprio paciente.

O presente estudo aborda a importância da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na assistência ao pré-natal tratando de questões relativas à amamentação, as possíveis causas do desmame precoce e as ações do enfermeiro para o incentivo ao aleitamento materno. Objetivo: Apontar as ações do enfermeiro da ESF no incentivo e apoio às gestantes ao aleitamento materno durante o período do pré-natal. Metodologia: A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa. Foram selecionados 30 artigos que abordam o tema em estudo. Resultado e Discussão: Na gravidez a mulher passa por mudanças físicas e emocionais e cabe aos profissionais da saúde orientá-la quanto ao ciclo gravídico-puerperal e ao aleitamento materno exclusivo. Apesar de parecer um processo simples e natural, é necessário que as mães e seus familiares obtenham informações e orientações adequadas para que o ato de amamentar aconteça de maneira tranquila e não ocorra o risco de ocasionar um desmame precoce. Considerações finais: Como o enfermeiro é o profissional da saúde que está mais próximo da gestante, ele deve promover um bom relacionamento com ela para que possa ouvir suas dúvidas sobre a amamentação e os cuidados com o recém-nascido, estabelecendo um plano de ação eficaz que contribua para o aleitamento materno sem complicações. Para tanto, ele precisa estar bem preparado, pois o êxito do aleitamento materno exclusivo dependerá muitas vezes das orientações oferecidas pelo enfermeiro desde as consultas do pré-natal.

As Infecções Relacionadas à Assistência de Saúde (IRAS) representam um sério problema na saúde pública brasileira, tendo um agravante quando acontece em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Este trabalho tem como objetivo identificar as ações de enfermagem na redução de infecção hospitalar em UTIs, uma vez que a prevalência de infecção hospitalar tende a ser maior neste ambiente que em outros. De abordagem qualitativa e revisão literária, a busca pela temática se deu a partir de referências sobre o tema nos últimos cinco anos (2013 - 2018), sendo utilizado como base de dados Scientific Electronic Library Online e no Google. Os resultados apresentaram que algumas ações de enfermagem podem ser realizadas para redução de infecção hospitalar nas UTIs, medidas de precaução como: fiscalização rotineira; medidas educativas; higienização das mãos e uso de equipamento de proteção individual (EPI); aplicação de técnicas assépticas; cuidado para com o ambiente hospitalar; e avanços na tecnologia. Assim, conclui-se que a prevenção e controle de infecções em UTIs deve ser um trabalho contínuo e desenvolvido por ações que busquem minimizar esse grande problema de saúde. O treinamento profissional e a prática contínua dessas ações são fundamentais, e auxiliam neste processo.

A assistência ao cliente portador do Transtorno do pânico (TP) exige do enfermeiro um conjunto de estratégias que possibilitem a identificação das intervenções necessárias para o alcance do objetivo terapêutico, para tal é necessário compreender quem é o cliente e suas particularidades, possibilitando a individualização da assistência prestada. O objetivo deste estudo foi discorrer sobreo TP, a importância da atuação do Enfermeiro e da equipe de enfermagem e como o apoio de todos é determinante para o tratamento desta patologia, objetivando o atendimento do cliente com um olhar humanizado e integral. A doença produz uma sensação de debilidade e a equipe de enfermagem é a que está mais próxima desse cliente, sendo importante um bom acolhimento, fazendo assim toda a diferença no cuidado. Este trabalho consiste em um estudo exploratório descritivo de revisão bibliográfica com uma abordagem qualitativa. É importante ressaltar que todos os meios terapêuticos disponíveis devem ser ofertados, bem como a observação dos cuidados assistenciais que deverão ser prestados aos clientes obtendo resultado satisfatório deste processo.

A doação e transplantes de órgãos se trata de um tratamento cirúrgico de alta complexidade. Esta transcorre em várias etapas que envolve organizações governamentais que articula entre si. O enfermeiro atua ativamente na procura, identificação do doador, assim como, no diagnóstico de ME. Objetivo: Buscou-se neste estudo, abordar a atuação do enfermeiro no processo de doação de órgãos. Método: Trata-se de um estudo qualitativo de revisão narrativa/crítica utilizado 35 artigos. Resultados e Discussão: Um paciente em morte encefálica, que tem a oportunidade de dor seus órgãos e tecidos ainda viáveis. É necessário informar a família sobre a abertura do protocolo de confirmação de ME antes de iniciar o diagnóstico. O Enfermeiro é um profissional que atua ativamente no decorrer de todo o processo de doação de órgãos. Para o enfermeiro ter um bom desempenho quanto a assistência empregada ao paciente em ME, deve-se ter sabedoria e competência sobre essa condição clínica e o curso que a mesma pode seguir. Conclusão: A doação de órgãos compreende um trabalho realizado por diversos profissionais que atuam juntos em prol de um bem comum. O enfermeiro é um profissional de grande importância na identificação do potencial doador, realização do diagnóstico de ME e manutenção do potencial doador, e acima de tudo sua relevância na abordagem familiar.

O presente estudo tem como proposta apresentar a implantação da Estratégia de Saúde da Família com intervenções na área de abrangência como proposta de modificar o modelo curativo para o modelo de promoção e prevenção para o cuidado efetivo e integral principalmente as gestantes que estão em situação de risco. Através das políticas públicas da mulher se criou programas voltados a importância e atenção integral do pré-natal. Trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza descritiva, realizado entre os períodos de 2013 a 2018. Foram adotados como critério de inclusão artigos que apresentaram coerência ao tema. Diante de tantas atribuições concedidas ao enfermeiro da Estratégia de saúde da Família o pré-natal tem sua relevância, pois trata a mulher em seu período gravídico, evitando mortes maternas e neonatais.

A experiência cotidiana do atendimento nos serviços de saúde bem como os resultados de pesquisas de avaliação desses têm demonstrado que a qualidade da atenção ao usuário é uma das questões mais críticas do sistema de saúde brasileiro. Baseados nisso, instituições de saúde vêm buscando desenvolver ações em prol da melhoria da qualidade de seus atendimentos. Em 2000, iniciou-se a implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, pelo Ministério da Saúde a fim de implantar o cuidado humanizado nas instituições de saúde, focando no bem estar do paciente e seus familiares. Apesar das inúmeras tentativas de reestruturação do modelo assistencial, a arte de humanizar o atendimento hospitalar não tem sido fácil. Dentre os desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a atenção à Urgência e Emergência merece evidência, uma vez que sua ausência ou inadequação pode gerar desde a incapacitação até a morte do indivíduo atendido neste setor. Os serviços públicos de urgência e emergência caracterizam-se pela superlotação, ritmo acelerado e sobrecarga de trabalho para os profissionais da saúde. Esta situação reflete em inadequação da demanda por assistência hospitalar, culminando com a superlotação dos serviços de urgências/emergências e consequente baixa qualidade da assistência prestada àqueles que realmente necessitam de atendimento, comprometendo a integralidade da atenção. Baseado nisto, este artigo visa realizar um estudo sobre a humanização nos atendimentos prestados em setores de urgência e emergência, por meio de revisão da literatura publicada em bases de dados entre os anos de 2014 e 2018, a fim de descrever os principais aspectos relacionados à humanização em saúde bem como suas vantagens para a qualidade do serviço prestado. A humanização dentro dos serviços de urgência e emergência requer transformações desde a infra-estrutura até o modo de trabalho dos profissionais atuantes nesses serviços.

A obesidade é considerada uma doença crônica, de etiologia multifatorial e que causa prejuízos tanto físicos quanto psicológicos. O presente estudo tem por finalidade descrever quais os cuidados que a equipe de enfermagem deve ter em relação ao pós operatório de Bypass Gástrico em Y de Roux. A metodologia empregada foi à pesquisa bibliográfica nas seguintes fontes Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e base de dados de enfermagem (BDENF). O bypass é uma cirurgia invasiva onde o médico acaba retirando uma grande parte do estomago ligando o início do intestino à pequena porção restante do estomago, o que faz com que ocorra diminuição do espaço disponível para a comida, consequentemente reduz a quantidade de calorias absorvidas. Concluiu-se que a equipe de enfermagem pode atuar na pós-cirurgia bariátrica junto ao paciente de diversas maneiras, entre elas, ajudando-o na deambulação, na promoção do autocuidado e do medicamento e também as recomendações alimentares que são fundamentais nesta nova fase de vida do paciente pós-cirurgia bariátrica.

Compreender os aspectos fisiológicos e terapêuticos da incontinência urinária e sua influência na qualidade de vida do incontinente, apresentando propostas de como a enfermagem pode atuar para o bem-estar físico, emocional e social dos portadores. Métodos: Foram utilizadas como fonte de pesquisa as bases de dados científicos eletrônicos PubMed, SciELO, portal de periódicos CAPES, EBSCO e DynaMed e selecionados 32 artigos com recorte temporal de 2002 a 2018. Resultados e Discussão: Os enfermeiros podem prestar assistência aos incontinentes, sendo capazes para avaliar, identificar, fornecer informações e estabelecer algumas intervenções adequadas. Esses podem atuar com os portadores de incontinência, através da educação em saúde, do suporte emocional, da terapia comportamental e do processo de enfermagem. Considerações Finais: Poucos profissionais de enfermagem conhecem ou investigam a respeito desse tema, que necessita ser mais explorado e difundido, para o manejo adequado dos incontinentes. Os enfermeiros podem desempenhar um papel importante na identificação dos sintomas, interação com o paciente, incentivando mudanças comportamentais e o tratamento clínico.

Os desafios para a inserção do homem nas políticas públicas, sempre fomentaram uma barreira para a entrada dos mesmos nos serviços de saúde, principalmente na atenção básica, já que esta constitui a porta de entrada para o SUS, com isso o MS criou a PNAISH. Resultados: Diante da alta mortalidade masculina, o MS criou em 2009, a PNAISH, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida, diminuir os índices de mortalidade e contribuir consideravelmente para a compreensão da realidade singular masculina. Contudo, muitos ainda são os desafios para inserir os homens nos serviços de saúde, espaços de saúde feminilizados, masculinidade, horários dos serviços ofertados, medo, vergonha, tudo isso refletem na busca por assistência. Nesse contexto, o enfermeiro deve estar preparado para receber esse público, realizando atividades que contribuam para prevenção e promoção dos agravos a saúde. Além de garantir mais suas participações em atividades educativas e no acompanhamento de doenças crônicas. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, utilizado 23 artigos. Conclusão: Para que os homens sejam inseridos na ESF, é necessário programas dedicados a eles que promovem, previnem agravos a saúde e profissionais capacitados e preparados para receber a essa demanda.

A amamentação é considerada um dos eventos mais desafiadores da vida reprodutiva da mulher, definida por algumas mulheres um evento doloroso e difícil, mas enfrentado para bem estar e saúde de seus filhos. Segundo a literatura científica, existem inúmeras causas associadas ao desmame precoce (mitos populares, retorno precoce ao trabalho, doenças maternas e patologias associadas à amamentação). Diante das dificuldades enfrentadas no puerpério, observa-se a grande importância do apoio do enfermeiro na ESF a fim de aumentar as taxas de adesão à amamentação e haver uma diminuição de crianças com patologias agudas. Metodologia: Revisão narrativa de literatura, utilizados artigos e manuais que tratassem do assunto. Os critérios de inclusão do material foram ser de língua portuguesa, tratar do tema central amamentação e com recorte temporal de 2006 a 2017. Considerações finais: A ESF tem como principais funções a promoção e proteção da saúde individual e coletiva, sendo o estímulo à amamentação um meio de prover um bom desenvolvimento infantil e evitar o adoecimento, visto que o leite materno provém a imunidade passiva adquirida natural.. O enfermeiro atua ativamente no estímulo à amamentação na ESF através da execução de grupos de gestantes e puéperas, através da consulta de pré-natal, visitas domiciliares e também na puericultura.

A gestação e o parto são momentos únicos e inesquecíveis para a mulher, bem como para sua família, e para que este momento seja sinônimo de alegrias e não de traumas há leis que garantem que a mulher tenha poder decisório sobre o seu corpo, bem como os procedimentos efetuados no parto, e estes muitas vezes são desrespeitados acarretando casos de violência obstétrica A assistência prestada a mulher e sua família deve ser humanizada independente da via de parto escolhida pela gestante. E esta escolha vai ser relativa á clínica da gestação, bem como a veracidade das informações dadas a gestante para a escolha da forma mais adequada de dar a luz. A enfermagem tem papel fundamental de assistir essa mulher desde o pré-natal e realizar seu papel de acolhedora, educadora, cuidadora. Por outro lado, a enfermagem também enfrenta dificuldades, que a impede de assistir de maneira integral a parturiente, devido ao modelo biomédico. O objetivo deste artigo é destacar o papel do enfermeiro na assistência ao parto e na redução da violência obstétrica. Foi realizado uma revisão bibliográfica, na qual percebeu-se que apesar dos avanços na área obstétrica, ainda ocorrem inúmeros casos de violência obstétrica e que muitas mulheres sequer sabem do seu direito de ter um parto humanizado, mas que o enfermeiro tem papel relevante para mudança deste cenário obstétrico.

Este estudo tem por objetivo analisar a atuação do enfermeiro na humanização em Centro Cirúrgico, avaliando através de pesquisas realizadas por diversos autores a presença de medidas de conforto e comunicação entre enfermeiros e pacientes. Resultados: Observou-se a importância da humanização em Centros Cirúrgicos, tanto no que diz respeito ao paciente quanto a seus familiares. A humanização do cuidado foi interpretada como um processo que visa melhorar o atendimento ao cliente, proporcionando-lhe bem-estar, acolhimento e que envolve interação entre equipe e paciente. O acolhimento é traduzido como o ato de dar conforto e proteção, sempre com ética e respeito. Entre as medidas de humanização adotadas destacou-se a atenção ao paciente nos momentos de admissão no pré-operatório, intra-operatorio e pós-operatório. Esse grupo de profissionais considera importante a assistência humanizada, porém, na prática profissional, encontra dificuldades na efetiva implementação, devido à demanda de trabalho e as ações mecanizadas. Método: Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica, utilizado 15 artigos. Conclusão: A humanização, de acordo com o que evidenciaram os dados, configura-se na delicadeza, cortesia, paciência e compreensão. São atitudes perfeitamente compatíveis com as interações formais, preconizadas pela sociedade atual, reforçando que o exercício da enfermagem requer não só conhecimentos técnicos, mas também um alto nível de compreensão do homem, seus problemas e aspirações.

Descrever as ações e práticas executadas pelo enfermeiro, enfatizando-o como o responsável técnico-gerencial pela sala de imunização na ESF. Métodos: Estudo de revisão bibliográfica, onde foram utilizadas como fonte de pesquisa as bases de dados científicos eletrônicos BVS, SciELO, LILACS, e selecionados 19 artigos, 7 manuais e portarias com recorte temporal de 2003 a 2018. Resultados: A atenção básica atua como uma porta de entrada, com o objetivo de redução de danos, pensando nisso a PNI vem como uma expressiva ação de saúde pública atuando dentro da ESF realizando ações de vacinação na população, com a finalidade de erradicar e eliminar patologias imunopreveniveis, determinadas pelos calendários nacionais de vacinação. O enfermeiro na ESF tem a função principal na gestão, mas também atua na imunização da população, na busca ativa, gerenciando a equipe da sala de vacina, realizando educação continuada, no cuidado com EAPV, rede de frios e com a temperatura dos imunobiológicos, na atenção com as crianças e famílias, utilizando brinquedos terapêuticos, na administração dos imunobiológicos, alimentando o SIPNI, e no cuidado com a higienização e vacinação segura. Conclusão: É necessário refletir a atuação do enfermeiro nas salas de vacina, sendo seu papel fundamental para que, todas as atividades sejam desenvolvidas de maneira efetiva, em todas as etapas da imunização.

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é tido, como uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação. O presente estudo teve por finalidade descrever qual a importância do enfermeiro que participa da ESF no atendimento e cuidado das lactantes em relação aos benefícios do aleitamento materno. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica nas seguintes fontes Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e base de dados de enfermagem (BDENF). A estratégia Saúde da Família apresenta-se como alternativa de superação do paradigma dominante no campo da saúde. Propõe a mudança na concepção do processo saúde-doença, saindo do polo tradicional de oferta de serviços voltada para a doença para investir em ações que articulam a saúde com condições de vida, incorporando a prática da vigilância à saúde. Concluiu-se que a equipe de enfermagem que participa da ESF, deve atuar no atendimento das gestantes, realizando atividades educativas através de palestras e reuniões, explicando a importância do aleitamento materno até o sexto mês de vida do bebê, mostrando qual a maneira correta da pega, os benefícios nutricionais que o leite oferece à criança, entre outros.

O Método Mãe-Canguru é uma técnica humanizada e de baixo custo que visa complementar os cuidados ao recém-nascido prematuro tornando seu desenvolvimento extrauterino mais rápido e satisfatório, visto que o parto prematuro é caracterizado pelo nascimento antes do tempo previsto, apresentando, desta forma, uma formação fisiológica incompleta e que necessita de cuidados específicos para que seus órgãos e sistemas completem sua formação de maneira saudável e eficiente. Este estudo teve como objetivo descrever o Método Mãe-Canguru e sua aplicação em recém-nascidos prematuros como um cuidado de enfermagem humanizado em Unidades Hospitalares brasileiras. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica integrativa sobre o tema. Tem sido considerada uma técnica plausível ao aumentar o vínculo mãe-bebê e a sobrevida, além de diminuir a morbidade nestes nascimentos. Trata-se de uma técnica que necessita um olhar afetivo, carinhoso e cauteloso. Desta forma, o profissional de enfermagem é o que mais obtém destaque em uma assistência neonatal humanizada, atuando de maneira direta e indireta nos cuidados com o bebê. O método apresenta-se ideal para o estabelecimento do vínculo familiar, podendo diminuir o sofrimento diante um parto prematuro. Destaca-se também a necessidade de um planejamento e gerenciamento da equipe de saúde para que os problemas elucidados durante a aplicação da técnica sejam contornados e a assistência aos pacientes seja ofertada de maneira adequada.

A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa progressiva integrante do grupo das mais importantes doenças comuns em idosos. Ela está relacionada com o declínio progressivo funcional e à perda gradual da autonomia, o que ocasiona aos indivíduos afetados dependência total de outras pessoas. Diante deste contexto, objetiva-se ressaltar alguns aspectos legais recentemente instituídos em favor do idoso, a assistência prestada ao portador de doença de Alzheimer, salientando como acontece a evolução da doença e verificando a qualidade dos cuidados visados no acolhimento ao paciente. Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases eletrônicas, como a Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, com recorte temporal no período de fevereiro de 2017 a outubro de 2017. Resultados e discussão: foi possível verificar os estudos que contemplam a temática do envelhecimento e o cuidado a ser tomado com o portador de Alzheimer. Considerações Finais: A partir desta perspectiva considera essencial que o enfermeiro incorpore em sua formação a perspectiva dos direitos humanos para que possibilite aos sujeitos sociais a efetiva aquisição desses direitos e cuidados assistenciais de forma mais adequada a esses pacientes idosos acometidos pela Doença de Alzheimer.

A humanização do parto surge como uma das iniciativas da Política Nacional de Humanização, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde, tendo como objetivo a humanização da assistência ao parto com enfoque em duas grandes demandas atuais as mulheres e a sociedade: o direito ao acesso a um sistema de saúde público, de qualidade, a possibilidade da mulher atuar de forma ativa durante o processo de parto. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura cientifica a importância do papel da equipe de enfermagem na assistência ao parto humanizado. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliografia, realizada nos meses de dezembro 2016 a março de 2017, priorizando as publicações dos últimos dez anos. Com os resultados obtidos, foi possível constatar que o papel da equipe de enfermagem no parto humanizado é de extrema importância durante o parto, por assegurar a integridade e igualdade na atenção à saúde da mulher.

O presente estudo objetiva contribuir para a elaboração de novas estratégias de atuação do enfermeiro na realização da puericultura, estigar outros profissionais quanto à problemática apresentada, não só pontuar as falhas que ocorre no decorrer do processo e que sirva de base para novas intervenções favoráveis ao atendimento infantil, visto que o cuidado a saúde da criança é uma prática essencial em função da fragilidade do individuo neste período da vida. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, no período de fevereiro a março de 2017. A base utilizada para a coleta de dados foi Scientific Electronic Library Online (Scielo); Ebscohost, Lilacs, Portarias do Ministério da Saúde, Dynamed, produzidos em português, publicados de 2002 a 2016. Resultados e Discussões: A assistência de enfermagem em puericultura tem como finalidade realizar o acompanhamento nutricional, verificar as medidas do perímetro cefálico e torácico, visita domiciliar, promover ações educativas sobre aleitamento materno, calendário vacinal, cuidados de higiene, curativo do coto umbilical. Ao prestar uma assistência sistematizada, integral e individualizada, detectando alterações no processo saúde-doença, aplicando ações que colaboram para a promoção, proteção em saúde, esta assegurando desenvolvimento infantil saudável. Considerações Finais: Diante da temática apresentada, podemos compreender melhor a importância do papel do enfermeiro ao realizar a puericultura, bem como na redução de agravos e morbimortalidade infantil, atentando para as falhas que ocorrem durante sua execução, tanto profissional quanto no que tange as questões estruturais e de insumos.

Este estudo tem como objetivo descrever a importância do enfermeiro como educador na Atenção Primária à Saúde. A metodologia utilizada consiste em revisão de literatura pertinente ao tema proposto, oferecendo uma dialética textual e dissertativa entre diversos autores, aproximando os seguintes descritores: enfermeiro, Atenção Primária à Saúde, Humanização da assistência, educação em saúde. Os princípios de equidade, integralidade, universalidade e descentralização do SUS são a base para a busca da promoção de saúde com a participação de todos. É importante a ação educativa do enfermeiro na atenção primária à saúde. Assim, o enfermeiro enxerga dilemas, propõe soluções práticas no cotidiano de seus pacientes, analisa e formaliza ações em prol da saúde coletiva, e pratica, de forma humanizada, o exercício de sua missão, orientando a população à prevenção de doenças, muito mais do que somente fazendo atendimentos clínicos que cuidem de doenças. É preciso estender o ato de cuidar ao sentido de educar, conciliando esses sentidos à humanização, na atuação do enfermeiro na atenção primária.

O presente estudo objetivou evidenciar a importância do enfermeiro da atenção básica nas ações preventivas do pé diabético, destacando a importância do autocuidado. Tratase de uma revisão bibliográfica exploratória, com abordagem qualitativa, sendo realizado levantamento de dados bibliográficos relacionados à atuação do enfermeiro perante o paciente diabético. O Diabetes Mellitus está entre as principais doenças com alta mortalidade mundial. Dentre suas complicações está o pé diabético, que gera grande perdada qualidade de vida do paciente, podendo evoluir para a amputação do membro afetado. O autocuidado é uma das principais formas de prevenção das úlceras nos pés, ele requer uma mudança comportamental que implica na prevenção e redução de complicações. O enfermeiro tem um importante papel na orientação e elaborarão de estratégias que previnam o aparecimento de lesões nos MMII. Sendo responsável pelas ações em saúde que promova uma melhor adesão e qualidade de vida ao paciente.

Introdução - dentro do tema verifica-se que o mais recente marco destacável a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, considerando que ainda precisa ser feito muito a fim de melhorar as condições de saúde desta população, mesmo com diversas conquistas. Objetivo - estabelecer um paralelo entre a atuação do enfermeiro e a superação das barreiras encontradas pela população LGBT no acesso à saúde. Metodologia - artigo de revisão bibliográfica e documental. Desenvolvimento - identidades LGBT - as identidades fazem-se necessárias a fim de posicionar as pessoas socialmente e trabalhar sobre as disparidades dos problemas sociais encontrados. Denominam-se lésbicas mulheres que sentem atração exclusivamente por mulheres, gays homens que sentem atração exclusivamente por homens, bissexuais pessoas que sentem atração por dois gêneros, e transexuais/transgêneros pessoas que transgridem o gênero que lhes foi designado ao nascer. Histórico dos direitos LGBT - foi apontado que os direitos partiram-se de lutas após tragédias e injustiças, em momentos tardios, ainda faltando atingir maior garantia. Gênero e sexualidade em interseção à saúde - uma vez que a saúde não se restringe a apenas a saúde física e, mesmo esta parte, é influenciada pelos demais aspectos da saúde, sendo assim características sexuais e de gênero são relevantes ao holístico. Considerações finais - a enfermagem é atuante sobre as barreiras identificando-as e usando de ferramentas de educação em diversos espaços para transpô-las.

Compreender a associação entre a prematuridade e o gênero masculino, abordando as ações de enfermagem não farmacológicas, frente ao desconforto e a dor em recém-nascidos prematuros. Metodologia: Estudo realizado por meio de revisão bibliográfica e levantamento acerca do tema “Prematuridade com ênfase no sexo masculino/ações de enfermagem frente ao desconforto e a dor do recém-nascido prematuro”. O presente trabalho abrangeu publicações entre os anos de 2009 a 2016, procedeu através de bancos eletrônicos, como: EBSCOhost e Scielo. Resultados: Ficou evidente que o recém-nascido do sexo masculino apresenta mais complicações e morbidades em relação ao sexo feminino, e a não identificação da dor nos neonatos pelos profissionais de saúde podem trazer sequelas comprometendo a qualidade de vida deles. Conclusão: Constatou-se que a enfermagem deve garantir a prevenção da dor neonatal, assim como identificá-la precocemente, avaliá-la adequadamente, tratá-la utilizando-se de meios não farmacológicos e monitorizar os resultados, prestando uma assistência de qualidade e humanizada.

Este estudo tem o objetivo de descrever as mudanças ocorridas no atendimento dos serviços de Urgência e Emergência após a proposta do Ministério da Saúde de oferecer um atendimento humanizado através do Acolhimento com Classificação de Risco com a utilização do Protocolo de Manchester. Descrever a ação do enfermeiro neste processo de trabalho, uma vez que este é profissional responsável por classificar a prioridade de atendimentos dos usuários, organizando o fluxo de atendimento e minimizando o número de óbitos e agravos à saúde daqueles que precisam de intervenção médica imediata. Além de pontuar as melhorias obtidas após a implementação, bem como as dificuldades encontradas. Para isso foi utilizado o método de revisão de literatura utilizando artigos publicados nos últimos cinco anos sobre o assunto.

Este artigo apresenta uma análise teórica sobre as percepções de profissionais da saúde vinculados às Estratégias de Saúde da Família (ESF) no que tange aos pacientes portadores de transtorno mental acerca do atendimento as pessoas dando ênfase a humanização e acolhimento como forma prioritária de atuação, demonstrando a importância da relação entre paciente e o enfermeiro. Relata o grande marco da saúde mental que foi Reforma Psiquiátrica trazendo melhores condições a esses pacientes, juntamente com a criação das Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)pensando sempre no bem estar do portador de transtorno metal.

A ética é imprescindível para o exercício da Enfermagem, além de ser indiscutível o seu conhecimento. Representa um campo essencial na construção do papel de atuação de futuros profissionais. Este estudo tem como objetivo identificar a importância da conduta ética na atuação do profissional da Enfermagem. Para a realização do presente estudo, foi realizada a leitura e análise em artigos que abordaram temas éticos em relação aos profissionais de Enfermagem. Realizamos também uma análise embasada nos conceitos de ética e uma revisão das principais ideias defendidas no Código de Ética da Enfermagem. Os profissionais de enfermagem devem se preocupar em ter atitudes coerentes e humanas em relação ao paciente, respeitando e tendo conhecimento do Código de Ética. Para isso, o mesmo deve ter uma visão diferenciada, respeitando os direitos do paciente durante os cuidados prestados, o que levará a uma maior satisfação de ambas as partes, contribuindo para que a prática de enfermagem não fique restrita aos conhecimentos técnicos, proporcionando uma prática ética, que valorize os dois saberes. O conhecimento e a conduta ética devem caminhar juntos na vida profissional do enfermeiro, para se alcançar os objetivos nos mais diversos cenários da profissão.

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) trouxe benefícios à população brasileira quando se trata de redução da morbimortalidade nas diversas faixas etárias, devido seu caráter preventivo e de promoção da saúde, ressaltando a colaboração do enfermeiro como profissional competente nos cuidados que envolvem a atenção primária na sociedade, enxergando o indivíduo em todos os seus aspectos pessoais e considerando o meio em que vive. As visitas domiciliárias (VD) são parte do alicerce que representa a Atenção primária no sistema de saúde brasileiro, e são de grande valia para o acompanhamento da população sob vulnerabilidade ou não, como um meio atender as necessidades do indivíduo e promover uma aproximação da unidade de saúde e seus profissionais componentes com o contexto familiar e cultural do cliente. OBJETIVO: Objetiva-se com este artigo descrever a importância da VD no papel de proteção à saúde e a atuação do enfermeiro na mesma. METODOLOGIA: Artigo de revisão bibliográfica integrativa, selecionados 50 artigos, exclusos aqueles que não tratassem do assunto em questão ou não contribuíssem para construção do mesmo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As VDs são consideradas uma forte intervenção em prol da prevenção de agravos e doenças e reabilitação de pacientes já expostos a riscos (como, por exemplo, nos pós-operatórios mediatos pacientes com lesões cutâneas e doenças crônicas em tratamento), e o enfermeiro age como peça importante na composição da VD e na formulação de táticas educativas e de promoção da saúde, tanto no local de acolhimento da demanda espontânea quanto na busca ativa destes pacientes.

O Brasil vive atualmente um grande dilema diante do problema de saúde pública que o abortamento inseguro que atinge amplamente as classes de menor poder aquisitivo e em situação de vulnerabilidade. O Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente oferta os mais diversos tipos de métodos contraceptivos por intermédio da atenção básica(métodos de barreira, anticoncepção oral, dispositivo intrauterino – DIU entre outros), mas as orientações acerca da utilização destes métodos é falha ou por vezes inexistente, expondo a população feminina à chance de uma gravidez indesejada e de futuramente um aborto inseguro.. O atual modelo de Programas de Atenção à Saúde da Mulher possui grande enfoque no processo gestacional, colocando em segundo plano o planejamento reprodutivo e a conscientização sexual, o que acaba deixando brechas para a realização do aborto inseguro e consequentemente expondo mulheres a risco iminente de morte. Objetivos: Demonstrar os pontos positivos com relação à descriminalização do abortamento e propiciar discussões futuras embasadas cientificamente diante de tal assunto. Métodos: Foi realizada uma revisão literária com recorte temporal de 06 (seis) anos (2010-2016), reunidas publicações científicas disponíveis nas bases de dados eletrônicas: Scielo, Lilacs, Ebscohost e Dynamed Plus, além de referências literárias correlacionadas com o assunto. Resultados e considerações finais: Verificou-se uma subnotificação dos casos de abortamento inseguro em grande parte dos artigos, o que prejudica diretamente os grandes órgãos de saúde produzirem estratégias que atinjam diretamente esta face. Além do fato de que, a criminalização do abortamento de forma veemente vai contra a integralidade pregada pelas diretrizes/princípios do SUS.

Garantir acesso venoso seguro em cuidados intensivos neonatais consiste em um grande desafio para enfermagem. O cateter central de inserção periférica (PICC), se tornou método de primeira escolha devido sua alta taxa de sucesso e baixo risco de desenvolver complicações. O objetivo deste estudo é descrever as complicações relacionadas ao PICC em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: O trajeto metodológico utilizado foi embasado em pesquisas bibliográficas descritivas, do tipo qualitativo, cujas fontes foram as bases de dados Medline, Scielo, EBSCO e DynaMed. Resultados: Mesmo que os riscos de complicações sejam muito baixos, se faz necessário que o enfermeiro tenha conhecimento para principalmente evitá-las, identificar precocemente e saber agir diante cada uma delas. Conclusão: Conclui-se que o manuseio deste dispositivo requer conhecimento e habilidade por parte dos profissionais, o enfermeiro deve estar atualizado para capacitar sua equipe e desta forma garantir uma assistência segura, eficaz e de qualidade para os neonatos.

A doação de órgãos garante a sobrevivência de portadores de doenças graves, sendo caracterizada basicamente pela substituição do órgão ou tecido doente do receptor por um saudável de um doador. Um dos modos de captação de órgãos para transplante é após a morte do indivíduo, principalmente no caso de morte encefálica, quando ainda há batimentos cardíacos e manutenção das funções orgânicas do doador, devendo ser diagnosticada e em seguida, a autorização da doação pelos familiares. A morte encefálica é a situação irreversível que leva à falência dos órgãos e tecidos do corpo humano em curto lapso temporal. Devido à falta de conhecimento acerca do assunto, muitas pessoas sentem-se inseguras frente ao diagnóstico, não autorizando a doação. A conscientização é determinante neste processo, sendo necessária a disseminação de informações sobre o conceito de morte encefálica e todo o processo de doação e captação de órgãos e tecidos para transplantes. Diante disto o objetivo deste estudo é destacar o papel da enfermagem no processo de disseminação de informações sobre a morte encefálica e o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. A metodologia utilizada foi a análise e revisão bibliográfica descritiva através da leitura de artigos, livros, legislações, manuais, estudos de associações e revistas publicadas recentemente. É esperado um maior investimento no que tange a capacitação profissional, principalmente da enfermagem, já que esta atua diretamente em todo o processo, podendo dispersar o conhecimento a toda a população, atuando nos mais diversos setores da saúde.

O objetivo deste estudo foi analisar uma revisão integrativa de literatura cientifica da atuação do enfermeiro diante a depressão em idosos institucionalizados, e seus subsídios de prevenção. Os métodos utilizados para o desenvolvimento do artigo foram dados através de pesquisas bibliográfica em bases eletrônicas, como a Ebscohost, BDEnf, SciElo, e Lilacs com recorte temporal no período de fevereiro de 2017 a setembro de 2017, com publicações datadas de 2007 a 2016. Dentre os resultados, foi possível verificar um aumento do envelhecimento populacional e consequentemente o aumento das ILPI’s. Para tanto, diagnosticou-se o surgimento de quadros depressivos em idosos institucionalizados, onde a institucionalização pode trazer sentimento de isolamento. Considerações finais, diante dessa perspectiva, faz-se necessário a atuação do enfermeiro no cuidado e na prevenção da depressão, visto que este profissional possui maior contato com os residentes, sendo capaz de tornar o cuidado mais humanizado, acolhedor, avaliativo e integral. Contudo, ainda se têm poucos estudos relacionados aos cuidados de enfermagem para idosos depressivos, principalmente os institucionalizados.

A educação em saúde pode ser utilizada como uma ferramenta para aproximar o saber cientifico entre os profissionais e a população. Partindo do modelo dialógico de educação, este estudo visa mostrar a eficácia do enfermeiro educador principalmente em primeiros socorros, através da revisão de um estudo anterior, que tinha como finalidade avaliar o conhecimento de primeiros socorros entre os alunos de uma escola pública de São João del Rei, MG. Foi possível identificar a importância do enfermeiro como agente da construção do conhecimento. A necessidade de mais estudos e a utilização do modelo de educação aqui utilizada se faz necessária para comprovar a eficácia do enfermeiro educador em saúde.

O objetivo principal deste artigo foi discutir o papel e as contribuições do enfermeiro em relação à Depressão Pós-Parto Métodos: este artigo trata-se de um estudo exploratório por meio de revisão bibliográfica acerca do tema “assistência de enfermagem na depressão pós-parto e interação mãe e filho.” Resultados: A depressão Pós-Parto é uma doença que acomete varias mulheres na fase puerperal, interferindo assim no vínculo afetivo entre a mãe-filho. Como consequências podem ocorrer danos no desenvolvimento infantil, no processo da amamentação e comunicação verbal do bebê. Conclusão: As ações de enfermagem em relação à prevenção, detecção da Depressão Pós-Parto e tratamento, mostra-se eficaz para a qualidade de vida da puérpera-filho-família. O enfermeiro tem que ter conhecimento e praticar suas ações para assim melhorar a qualidade de vida tanto do bebê quanto da mãe.

Este estudo teve como objetivos analisar as condutas de enfermagem durante a realização da puericultura na ESF abordando crianças com intolerância à lactose, conhecer atividades dos enfermeiros durante a consulta de puericultura na ESF, ampliar os conhecimentos voltados à promoção da saúde da criança intolerante à lactose e verificar o conhecimento dos profissionais de saúde no caso de intolerância à lactose. Métodos: Foi realizada uma revisão de literaturas, no período de janeiro a março de 2017, com recorte temporal. Publicações datadas de 2007 a 2016, disponíveis nas bases eletrônicas: Scielo, Ebscohost, Dynamedplus e Lilacs. Resultados e considerações finais: Foi possível verificar que há uma dificuldade dos profissionais de enfermagem durante a realização da puericultura, oferecendo cuidados fragmentados, necessitando de atualizações e capacitações dos enfermeiros sobre conteúdos relacionados à saúde da criança, principalmente as que apresentam intolerância à lactose. Assim, é necessário à realização de educação continuada na ESF para aperfeiçoar os cuidados prestados, visando contribuir com a melhoria da assistência nas consultas de puericultura. Os pediatras e nutricionistas possuem dificuldades para cuidar de crianças intolerantes a lactose, faltando conhecimento técnico sobre a doença e dificuldade nas condutas nutricionais, também necessitando de capacitações. Os profissionais da área da saúde devem orientar os familiares quanto à importância da leitura criteriosa dos rótulos dos alimentos industrializados e sobre mudanças dos hábitos alimentares, priorizando a necessidade da criança, já que a mesma apresenta restrição de alguns alimentos. Aparticipação de uma equipe multidisciplinar é essencial, para o sucesso do tratamento.

O presente estudo tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, que teve por objetivo evidenciar e discutir o papel do enfermeiro no aleitamento materno no puerpério mediato, através de artigos científicos nos seguintes indexadores: Scientific Electronic Library Online (SciELO); Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME); EBSCO, entre 2011 até Junho de 2017. Obedecendo-se aos critérios de inclusão, encontraram-se 27 publicações nacionais. Diante do exposto, o papel do enfermeiro engloba a educação em saúde ressaltando a importância do aleitamento materno, orientações pertinentes e promoção do manejo correto da prática da amamentação no período do puerpério mediato. Nos resultados observou-se que a conduta do enfermeiro no pós-parto contribui para o aleitamento materno exclusivo, isso quando, ele proporciona assistência adequada nas dificuldades encontradas pela mulher nesse momento.

As práticas alternativas e complementares em saúde são técnicas que envolvem e visam estimular mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. Tais práticas devem ser bem exercidas pelo profissional enfermeiro principalmente em uma Unidade Básica de saúde, sendo esta considerada a porta de entrada do atendimento onde a oferta e procura de cuidados é alarmante. Estudos científicos demonstraram que ainda há profissionais enfermeiros atuantes em unidade básica de saúde com um déficit na atuação frente às práticas alternativas e complementares em saúde. Este fato despertou o interesse em desenvolver este trabalho visando possibilitar aos enfermeiros repensar o seu processo de cuidados. Almejando uma melhoria na qualidade do processo de cuidados em Enfermagem que esta pesquisa tem por objetivo mostrar que as técnicas Integrativas e Complementares em saúde podem ser associadas aos cuidados do profissional enfermeiro. Em suma, este trabalho consiste em um estudo exploratório descritivo de revisão Bibliográfica com uma abordagem qualitativa a qual permite refletir sobre a importância da inserção das práticas integrativas e complementares no processo de cuidados da enfermagem valorizando o modo de pensar e agir do enfermeiro fazendo jus o seu processo de aprendizagem.

A depressão acarreta muitos problemas na vida de quem é portador desta patologia, diminui sua qualidade de vida e de todas as pessoas que lhe são próximas, uma das maiores consequências da doença é o autoextermínio. A doença é causa de afastamento do trabalho, traz muitos prejuízos para a sociedade, seus números são alarmantes, é motivo de muitas procuras em consultórios particulares e públicos. Nesse contexto, tendo em vista sua magnitude e representatividade na população, essa revisão procurou discutir as características da depressão, sintomatologia e tratamentos possíveis, enfocar o papel da família, e como a enfermagem é uma das profissões que se encontra mais próxima do paciente procurou evidenciar como a atuação do enfermeiro é relevante para orientar e cuidar do paciente portador de depressão. A enfermagem é a arte do cuidar e deve ser um cuidado consciente, integral, abrangendo todos os aspectos da vida do paciente, procurando dissipar os estigmas que envolvem a doença, bem como reinserir o doente na sociedade e orientar o familiar para que se alcance o objetivo proposto que é a cura do doente. Por fim objetivou-se contribuir para o esclarecimento de estudantes de enfermagem, de enfermeiros habilitados, outros profissionais da área da saúde e para todos aqueles leigos que se interessam pelo tema.

Uma estomia é um evento de grande impacto na vida de um indivíduo, alterando sua imagem corporal, vida sexual e social e interferindo assim, diretamente na sua qualidade de vida. O enfermeiro estomaterapeuta tem grande papel e influencia diretamente na recuperação do paciente estomizado, não só na assistência ao pós-operatório, mas principalmente no pré-operatório mediato, tendo como destaque a demarcação do estoma. A localização adequada do estoma constitui-se provavelmente no fator mais importante para o paciente, assegurando o uso do dispositivo com segurança e o retorno mais precoce a vida normal. Porém, grande parte das cirurgias para confecção de estomas, é realizada sem que haja demarcação prévia do local correto para o estoma, acarretando em complicações para o paciente. O presente artigo tem como objetivo destacar o papel da enfermagem para o aumento da qualidade de vida do estomizado.

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, que tem como objetivo analisar a importância do Enfermeiro da ESF dentro dos sinais e sintomas do Transtorno do Espectro autistico. Onde o diagnostico precoce é essencial para que as intervenções necessárias comecem cedo, para permitir a melhora no desenvolvimento da criança. O enfermeiro tem como papel de ser agente de socialização e também de educador. É indiscutível a valorização do enfermeiro na avaliação inicial, diagnóstico das alterações, apoio à família, tratamento e acompanhamento da criança. Também se valoriza a integração da equipe em pesquisas e estudos sobre as causas da doença e busca de mais conhecimentos para embasar uma atuação prática consensual que vise uma intervenção realmente efetiva.

A Síndrome Guillain-Barré (SGB) patologia rara e pouco divulgada, caracterizada pela inflamação dos nervos e astenia muscular, que ocasionalmente pode ser fatal. A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é uma metodologia cientifica que auxilia o enfermeiro nos cuidados que assegura ao paciente um cuidado individualizado proporcionando maior qualidade na assistência. O objetivo deste artigo foi realizar um estudo sobre a SAE em indivíduos diagnosticados com SGB. A pesquisa bibliográfica foi realizada de forma integrativa e exploratória, por meio de uma apurada seleção de literaturas e artigos científicos já publicados, após leitura detalhada, foram levantados os pontos mais relevantes e posteriormente elaborado este artigo. A pesquisa bibliográfica sobre a SGB permitiu um entendimento da evolução da doença e as complicações que os portadores desta síndrome estão sujeitos, permitindo desta forma estabelecer possíveis cuidados de enfermagem que os mesmos necessitem, em conformidade com a sintomatologia clínica e a assistência de cuidados sistematizada e personalizada. A SGB caracteriza-se por uma patologia cuja progressão pode ser rápida e desenvolver complicações severas necessitando de cuidados específicos, por isso a SAE é muito importante, pois o paciente será visto num todo e o cuidado de enfermagem voltado para os sintomas apresentados evitando maiores agravos a saúde do indivíduo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é uma estratégia de grande importância implementada pela Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), que possui como objetivo principal prestar atendimentos as vítimas na cena do acidente e realizar um transporte inter-hospitalar seguro. De acordo com a necessidade local e conforme o quantitativo populacional, o SAMU possui em maior número duas unidades de salvamento móveis, as Unidades de Suporte Básico (USBs) e as Unidades de Suporte Avançado (USAs). O enfermeiro encontra-se presente assistencialmente apenas nas USAs e supervisiona à distância o atendimento prestado pelos técnicos em enfermagem que alocam-se nas USBs, fato que infringe diretamente as recomendações dadas pela Lei 7.498/1986 que trata do exercício de enfermagem com relação à supervisão por parte do enfermeiro. OBJETIVO: Destacar a importância da presença contínua do enfermeiro nas USBs. MÉTODO: Artigo de revisão bibliográfica integrativa, selecionadas inicialmente 50 referências, utilizadas 36referências, estando inclusas portarias, artigos científicos e materiais bibliográficos específicos com recorte temporal de 11 anos (2005-2016), excluídos aqueles que fossem de língua estrangeira, não estivessem incluídos no tempo delimitado de publicação e não tratassem do assunto, principal. Utilizadas as bases de dados Scielo, Dynamed Plus, EBSCO, Lilacs e Bireme. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observaram-se inconsistências diante da aplicação da Lei do exercício profissional comparada com a prática diária do serviço prestado pelo SAMU, onde não há a presença e supervisão constante do enfermeiro nas USBs.

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, que objetivou analisar os cuidados realizados pela equipe de Enfermagem a pacientes oncológicos em estado terminal. O estudo colocou em evidência a autonomia do paciente perante os planos de cuidados a ele oferecidos, o papel do enfermeiro na equipe transdisciplinar e o seu preparo diante da morte. Revelando então a importância do enfermeiro na equipe que compõe para os cuidados paliativos, o reconhecimento pelos familiares de sua atuação e a necessidade de buscar qualificação.

A assistência ao cliente portador da Síndrome de Fournier exige do enfermeiro um conjunto de estratégias que possibilitem a identificação das intervenções necessárias para o alcance do objetivo terapêutico, para tal é necessário compreender quem é o cliente e suas particularidades, possibilitando a individualização da assistência prestada. O objetivo deste estudo foi discorrer sobre a Síndrome de Fournier, assim como a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - e a atuação da equipe de enfermagem são determinantes para esta patologia pregressa. A SAE é um instrumento de articulação teórico/prática, objetivando o atendimento do cliente com um olhar humanizado e integral. A doença produz uma sensação de debilidade e a equipe de enfermagem é a que está mais próxima desse cliente, sendo importante um bom acolhimento, fazendo assim toda a diferença no tratamento. Este trabalho consiste em um estudo exploratório descritivo de revisão bibliográfica com uma abordagem qualitativa. É importante ressaltar que todos os meios terapêuticos disponíveis devem ser ofertados, com o objetivo de controle do processo infeccioso, bem como a observação dos cuidados assistenciais que deverão ser prestados aos clientes obtendo resultado satisfatório deste processo.

A automedicação é uma prática que pode trazer graves consequências para o indivíduo que faz uso da mesma, acarretando, por vezes, agravamento da doença e dos sintomas ou até mesmo aumentando a resistência de microrganismos comprometendo, dessa forma, a eficácia dos tratamentos sendo, por isso, considerada como uma forma incorreta de solução. No caso dos diazepínicos a prática da automedicação tem sido apontada como um problema de saúde pública uma vez que os mesmos se encontram entre os medicamentosmais utilizados de maneira incorreta e sem critérios específicos para o seu uso. Nesse contexto, se mostra a importância de uma atuação direta e coerente do profissional de enfermagem na orientação sobre os perigos da automedicação. O objetivo do trabalho em questão é exatamente esse: salientar os riscos da automedicação e destacar o papel do enfermeiro na orientação sobre o uso de diazepínicos. Com os resultados obtidos, é possível compreender melhor a questão.

O câncer de mama é considerado como o de maior incidência no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), sendo mais frequente em mulheres. Com a evolução da doença pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, a mastectomia, um procedimento agressivo, provocando na mulher forte impacto psicossocial e, por ser um tratamento mutilador, faz com que a mesma se depare com dúvidas de como se adaptar à nova realidade já que a mama é um símbolo de feminilidade e, portanto, de grande importância para sua vida. A enfermagem que atua na área de saúde da mulher tem como foco o seu bem estar, e a sistematização da assistência de enfermagem é uma forma para a obtenção e a assistência eficiente e de qualidade. Esta revisão bibliográfica tem como objetivo ressaltar a importância do enfermeiro no apoio a pacientes mastectomizadas. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de uma revisão de literatura referente ao tema proposto.

A Parada Cardiorrespiratória é um dos eventos mais graves de saúde, evento este agoniante para os expectadores que na maioria das vezes são familiares e população transitória e com uma baixa taxa de sobrevida e alta incidência de pacientes sequelados, principalmente se ocorrido no Ambiente PréHospitalar, local onde mais ocorre a PCR. As cardiopatias são as doenças que prevalecem para um evento de PCR, porém não são as únicas. Neste artigo espera-se enfatizar sobre as arritmias cardíacas, a atuação do enfermeiro emergencista no APH e sobre a importância da comunidade no abc dos primeiros socorros de uma PCR, já que os primeiros minutos são imprescindíveis para o sucesso de uma Ressuscitaçãocardiopulmonar (RCP). Diante de um tema tão importante para os futuros profissionais enfermeiros, considera-se que o objetivo enfatizar o papel da enfermagem frente a pacientes em parada cardiorrespiratório no âmbito pré-hospitalar.

O câncer de mama afeta ambos os sexos, mas sua incidência é bem maior no sexo feminino. É um diagnóstico temido por todas as mulheres por trazer medo, insegurança, afetar sua feminilidade, por vir junto com o temor da morte. E principalmente em mulheres gestantes esses sentimentos são mais complexos, envolvem ao mesmo tempo vida e morte no mesmo contexto. A incidência de gestantes portadoras de câncer de mama teve um aumento, devido as mulheres se programarem para serem mães mais tarde e a patologia estar acometendo mulheres mais jovens. Torna-se uma questão difícil para a decisão do tratamento, pois se iniciada a quimioterapia ou radioterapia a vida da criança fica ameaçada e se não iniciado é a gestante que fica em perigo de morte. É preciso que gestante, cônjuge e família sejam envolvidos de maneira singular em todo o tratamento, que sejam empregados todo o conhecimento técnico-científico disponível, além de enfocar o lado psicológico. Nesse ínterim a enfermagem exerce um papel relevante, pois é ela que se encontra mais próxima da paciente e está apta a atenuar suas necessidades, atuando de forma holística, ética e responsável. Esse artigo buscou ressaltar a importância do enfermeiro no atendimento a mulheres gestantes portadoras de câncer de mama, ressaltando como ele pode ajudá-la através de seus conhecimentos como com seu apoio emocional. Foi realizado uma revisão de artigos, monografias, livros, sites, existentes na literatura acadêmica referentes ao tema e do material selecionado usou-se dezessete autores, e a eles foi dado o devido crédito.

Atendimento pré-hospitalar (APH) consiste naquele atendimento de urgência ou emergência, prestado à vítima no local onde houve a ocorrência, sendo realizado por uma equipe preparada e capacitada, com o intuito de diminuir a morbimortalidade e as complicações da situação. Nessa área observam-se vários fatores considerados negativos que levam o profissional a desenvolver o estresse, assim como fatores positivos que elevam sua autoestima e o ajudam no seu dia-a-dia. O enfermeiro é parte integral e relevante dessa equipe, ele vai conduzir de forma segura o atendimento procurando não colocar sua equipe, ele próprio, familiares e vítima em perigo, vão priorizar o atendimento, orientar a todos, elaborar protocolos, participar das manobras invasivas, oferecendo educação continuada a equipe. Com o aumento da demanda dos atendimentos pré-hospitalares nos últimos anos, esse serviço vem se aprimorando cada vez mais e nesse ínterim a enfermagem desempenha um papel de suma importância. O objetivo deste artigo é abordar a atuação do enfermeiro a pacientes no atendimento pré-hospitalar.

O sofrimento mental é um problema de saúde pública, pois gera vários transtornos, não somente para o cliente, mas também para a sociedade. Desta forma, esta temática vem sendo estudado há muito tempo, pois se busca minimizar o sofrimento do portador de transtornos mentais, proporcionando um tratamento humanizado, pois os transtornos mentais são alterações no funcionamento psíquico. Estas alterações causam prejuízos para o indivíduo em seu meio social e psicológico, sendo desta forma, é preciso tratar este cliente de uma maneira acolhedora, pois as terapias aplicadas de antes da Reforma Psiquiátrica usavam métodos não humanizados, tratando apenas a doença, esquecendo-se que o cliente é a peça fundamental no seu tratamento. Cabe a toda população e profissionais tratar o portador de transtorno mental de maneira ética, pois uma vez que este é parte integrante da sociedade, ele se torna responsabilidade de cada um. E a enfermagem possui um lugar relevante no tratamento do portador de transtornos mentais, sendo este profissional o que mais interage com os clientes, visando seu bem-estar física mental e social, tratando o mesmo com modelos atualizados de tratamento. Este trabalho tem como objetivo abordar a evolução da enfermagem aplicada em saúde mental, mostrando o quanto a enfermagem vem desempenhando um papel cada vez mais humanizado, priorizando uma atenção integral, de respeito e qualidade de vida, para tal utilizou-se a revisão bibliográficas para a elaboração deste artigo.

Atendimento pré-hospitalar (APH) consiste naquele atendimento de urgência ou emergência, prestado à vítima no local onde houve a ocorrência, sendo realizado por uma equipe preparada e capacitada, com o intuito de diminuir a morbimortalidade e as complicações da situação. Nessa área observam-se vários fatores considerados negativos que levam o profissional a desenvolver o estresse, assim como fatores positivos que elevam sua autoestima e o ajudam no seu dia-a-dia. O enfermeiro é parte integral e relevante dessa equipe, ele vai conduzir de forma segura o atendimento procurando não colocar sua equipe, ele próprio, familiares e vítima em perigo, vão priorizar o atendimento, orientar a todos, elaborar protocolos, participar das manobras invasivas, oferecendo educação continuada a equipe. Com o aumento da demanda dos atendimentos pré-hospitalares nos últimos anos, esse serviço vem se aprimorando cada vez mais e nesse ínterim a enfermagem desempenha um papel de suma importância. O objetivo deste artigo é abordar a atuação do enfermeiro a pacientes no atendimento pré-hospitalar.

O objetivo do presente artigo é abordar o papel do enfermeito no acolhimento com classificação de risco na rede de urgência e emergência.A metodologia adotada foi a análise crítica da bibliografia referente à atuação do enfermeiro no processo de classificação de risco em saúde buscando identificar quais os protocolos de classificação de risco utilizados, quais as vantagens do seu uso e, principalmente, quais as formas corretas para a sua utilização pelos enfermeiros.A classificação de risco representa uma estratégia para identificar pacientes que precisam de atendimento prioritário em razão do risco em potencial em relação à gravidade do estado de sua saúde. O Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR), assim, constitui-se como uma das diretrizes da Política Nacional de Humanização –PNH. O enfermeiro é o profissional que tem a prerrogativa legal, técnica e científica para a avaliação e a classificação do risco dos pacientes em serviços de urgência e emergência. É importante que o enfermeiro que atua na classificação de risco tenha como habilidade a escuta qualificada, avaliação e registro completo da queixa principal, saiba trabalhar em equipe, tenha raciocínio crítico e agilidade para tomada de decisões, e ainda o conhecimento dos sistemas de apoio na rede assistencial para o melhor encaminhamento do usuário.

Nos últimos anos, com o surgimento de novas estratégias de saúde criadas pelo Governo Federal a ampliar a qualidade da saúde no Brasil no que tange a promoção, prevenção e recuperação da Saúde, a Atenção Primária a Saúde se destaca como uma modalidade do Sistema Único de Saúde a sanar com as dificuldades enfrentadas frente aos altos índices de comorbidades entre a população brasileira. Inúmeras publicações bibliográficas e artigos científicos, a ressaltar a Saúde Baseada em Evidências, que a cada dia se preocupa mais com os interesses da saúde pública têm editado assuntos sobre a temática. Considerando a importância do tema entre os profissionais de enfermagem, a realização deste estudo se faz diante do entendimento como futuro enfermeiro sobre a necessidade de compreensão por parte do profissional em formação do seu papel na atuação na saúde primária. Diante do exposto, este artigo tem por objetivo elucidar a importância e o papel do enfermeiro no contexto da Atenção Primaria à Saúde (APS), bem como sua função gerencial estando à frente da equipe multidisciplinar.

O tratamento pós-PCR remete a conservar as funções orgânicas em particular a cerebral, evitando a progressão da lesão e sustentação adequada da pressão de perfusão cerebral, há indicação de HT para todos os pacientes adultos que retornam inconscientes após uma PCR, tendo que ser submetidos a temperatura de 32° a 34°C por um período de 12 a 24 horas, mas segundo estudo realizado por Leão et al (2015), pode ser utilizado a temperatura de até 36°C sem diferenciação nos resultados. Ressalta que a enfermagem tem papel fundamental nas fases de indução, manutenção e reaquecimento, pois passa a maior parte do tempo cuidando do paciente, atuando em procedimentos, monitorizando e observando anormalidades que possam atrapalhar o êxito do tratamento, administração de medicações e cuidados intensivos em gerais. A hipotermia terapêutica demonstra um considerável progresso em encefalopatia anóxica pós-PCR e seus resultados neuroprotetores comprovados em diversos estudos. Ainda assim é um tratamento pouco utilizado, apesar de ser uma ferramenta que reduz a mortalidade desses clientes. O objetivo de retratar a história da Hipotermia terapêutica, os possíveis benefícios para clientes pós-PCR que continuam comatosos após o retorno da circulação espontânea, suas ações no organismo humano, os efeitos esperados com essa terapêutica, como proceder e cuidados prestados principalmente pela equipe de enfermagem nas fases de resfriamento e aquecimento, as prováveis complicações com esse método, procurar entender sua subutilização e efetividade.

A adolescência compreende o período dos 13 aos 19 anos de idade e é acompanhada pela puberdade, que determina o início da vida sexual e reprodutiva. Nesse momento da vida muitos jovens iniciam sua vida sexual e estão sujeitos a contraírem as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Dessa forma, este trabalho acadêmico enfocou a atuação do enfermeiro na prevenção das DSTs para o público adolescente, onde os profissionais de enfermagem atuam ativamente promovendo ações educativas. A presente revisão objetivou descrever a atuação do enfermeiro na prevenção das DSTs na adolescência, bem como sensibilizá-los acerca da importância de se trabalhar as medidas preventivas para a saúde e qualidade de vida dos mesmos. Constatou-se, através das análises bibliográficas que a atuação do enfermeiro na prevenção das DSTs é de grande importância, visto que este profissional pode estabelecer um vínculo afetivo com os adolescentes e seus familiares através da orientação sexual educativa em Posto de Saúde da Família, escolas, creches, onde seja possível uma orientação pautada no debate, na resolução de dúvidas e nas experiências vividas.

A reforma psiquiátrica brasileira possibilitou o surgimento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) criados para promover acolhimento digno, humanizado e de qualidade aos pacientes portadores de transtornos mentais. Nos CAPS, além do envolvimento do paciente, a família também foi inserida no contexto do tratamento psiquiátrico, por se entender que o convívio familiar e seus vínculos afetivos são partes importantes do restabelecimento psíquico do paciente. No contexto dos CAPS, a enfermagem está inserida na equipe multiprofissional como parte essencial do atendimento/tratamento dos usuários, justamente por sua arte de cuidar e por contar com conhecimentos técnicos e científicos imprescindíveis para reinserção social do indivíduo portador de doença mental. Este artigo tem o objetivo de discutir a atuação da enfermagem diante do paciente em crise psiquiátrica no CAPS. Espera-se com esta revisão, que estudantes de enfermagem, técnicos e enfermeiros já habilitados, possam ser ajudados no aprimoramento de seus conhecimentos e técnicas de atuação nas várias categorias de CAPS que hoje existem no Brasil.

A Doença de Parkinson (DP) é uma afecção neurodegenerativa crônica e progressiva, resultante da destruição dos neurônios produtores de dopamina da substância negra. Além dos tremores, a DP acarreta prejuízos não motores, financeiros e sociais para o paciente e seus familiares mais próximos, diminuindo a qualidade de vida de todos. Como a DP afeta várias funcionalidades da vida do indivíduo, recomenda-se, além da terapia medicamentosa, uma equipe multiprofissional para acompanhamento do doente e seus familiares. Neste contexto, esta revisão discute sobre os sintomas motores e não motores da DP, comenta o papel da equipe multidisciplinar no atendimento ao portador da DP e destaca o papel da enfermagem no atendimento ao doente e seus familiares mais próximos. Por fim, objetivou-se contribuir para o esclarecimento de estudantes de enfermagem, de enfermeiros habilitados e outros profissionais da saúde sobre os sintomas da DP e o atendimento prático ao portador da doença e seus familiares.

Um dos objetivos da Política Nacional da Humanização (PNH) é a humanização do parto e do nascimento, sendo criada em 2003 com o objetivo principal de humanizar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, diminuindo os números de cesarianas e da mortalidade materna e infantil, assegurando maior atuação da gestante nas decisões sobre sua saúde, promovendo assim melhor bem-estar da mulher e do bebê. Para o alcance destes objetivos, é fundamental o acolhimento por parte do profissional enfermeiro. É no acolhimento que se abordam as dúvidas, as queixas, as angústias, a preocupações, o estado físico e emocional das gestantes, dando-lhes apoio, segurança e confiabilidade durante todo o trabalho de parto e nascimento. O objetivo deste estudo é refletir sobre a assistência de enfermagem no parto humanizado, partindo dos aspectos legais, quanto buscando identificar quais são as formas de abordagem adotadas e a importância para parturiente e seus familiares. A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica de artigos científicos. O estudo demonstrou que a equipe de enfermagem é fundamental para um cuidado de forma holística e humanizada auxiliando na estrutura emocional dessas gestantes e familiares, contudo, ressaltando ainda a importância da capacitação profissional do enfermeiro para essa prática.

As úlceras por pressão são consideradas um problema de saúde pública, sua ocorrência é muito grande, acomete principalmente pessoas idosas e portadores de doenças crônico-degenerativas, sendo muito mais grave nesses pacientes. Sua ocorrência em um paciente hospitalizado é considerada evitável, portanto classificada como um advento adverso, sendo que a prevenção é considerada o meio mais barato e eficaz no combate aúlcera por pressão e o tratamento deve ser instituído de acordo com cada tipo de úlcera e necessidades individuais do paciente. É de responsabilidade da enfermagem a classificação de risco de um paciente desenvolver úlcera por pressão, bem como o de desenvolver estratégias no combate ao desenvolvimento da patologia, e para isso ela deve ter conhecimento de todos os mecanismos que possam ser utilizados para que o paciente não apresente uma úlcera por pressão. Faz parte também das atribuições da enfermagem instituir um tratamento adequado para cada tipo de úlcera, portanto ele deve ser detentor de conhecimentos sobre feridas e coberturas adequadas para cada situação. Esse artigo foi escrito no intuito de trazer algum esclarecimento para os profissionais de enfermagem que atuam no tratamento de pacientes hospitalizados que apresentam úlcera por pressão, buscando com isso diminuir a incidência de tal ocorrência. A metodologia utilizada para alcançar tal objetivo foi a revisão de literatura analítica e descritiva.

A humanização da assistência de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) vem evoluindo com as políticas de saúde no Brasil, para tanto é necessário o envolvimento dos profissionais de saúde com ênfase na equipe de enfermagem, que se encontra diretamente envolvida nos cuidados ao recém-nascido (RN) e na interação e acolhimento da família, principalmente da mãe, com o intuito de um cuidado humanizado e de qualidade. Este estudo trata-se de revisão bibliográfica, analítica e descritiva baseada em literatura especializada e busca em sites científicos, tendo como objetivo discutir a humanização da assistência de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, envolvendo a família nos cuidados prestados ao neonato, criando vínculos em uma tríade, família, recém-nascidos e enfermagem, rumo a uma assistência de qualidade minimizando o sofrimento, sendo a enfermagem o elo mediador deste processo.

O presente artigo aborda o Enfermeiro como protagonista na prevenção das possíveis complicações ao diabetes gestacional. Justifica-se a escolha do tema com o intuito de despertar interesse aos leitores quanto a temática “Diabetes Mellitus na Gestação” pouco enfatizada no dia-a-dia. O diabete melito é uma patologia que causa muita preocupação para as gestantes, assim como para suas famílias, principalmente quando são conhecidas as conseqüências da doença na gestação, pois está associada a alto índices de mortalidade perinatal, macrossomia, e malformações fetais. Além disso, o tratamento do diabetes na gestação é um momento difícil para a mulher, pois modifica seus hábitos alimentares, costumes, o que torna extremamente importante a atenção a esta gestante por parte do profissional enfermeiro na prevenção das possíveis complicações que poderão ocorrer. Vislumbrando uma estratégia de assistência de enfermagem na prevenção das possíveis complicações que o diabetes gestacional pode acometer o binômio mãe-filho. O objetivo proposto neste trabalho é ressaltar sobre a importância dos cuidados de enfermagem ao assistir a mulher no período gestacional sobre o tratamento, dieta e controle ao diabetes permitindo assim contribuir de forma segura e eficaz na prevenção das possíveis implicações que esta patologia possa acarretar futuramente ao recém-nato. Tratou-se de um estudo exploratório-descritivo de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa onde a discussão trouxe à tona o papel fundamental do profissional enfermeiro como coadjuvante na prevenção das possíveis implicações que esta patologia possa acarretar futuramente á mãe e ao recém nato.

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é também denominado como “transtorno vasculares cerebrais”, termo esse usado para designar uma anormalidade funcional do SNC que ocorre quando o suprimento sanguíneo do cérebro se desorganiza caracterizando assim, o AVE como o principal transtorno vascular cerebral. Existem diversos fatores que estão correlacionados ao AVE, entre eles, o tabagismo, diabetes mellitus, obesidade, HA, predisposição genética e sedentarismo. Estudos mostram que o risco aumenta a partir dos 55 anos e se eleva a cada década. A reabilitação de um paciente acometido por AVE é um processo lento e progressivo sendo de suma importância uma equipe multidisciplinar neste processo, proporcionando assim um envolvimento com o paciente e educando os familiares. Diante disso, fica claro a importância das ações de enfermagem no planejamento do cuidado com o paciente e o papel do enfermeiro como educador, o quanto antes. Portanto durante a construção desse trabalho aponta-se as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro principalmente na função de educador no qual deve proporcionar aos pacientes e seus familiares, informações necessárias, promovendo o bem estar em saúde identificando e avaliando os problemas visando a reabilitação do cliente.

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença que acomete milhares de pessoas de forma gradativa, sendo abordado neste estudo a fim de contribuir para conscientizar o paciente sobre as possíveis formas de prevenção para combatê-lo. A assistência de enfermagem deve agir de forma que se consiga estabelecer métodos de prevenção juntamente com a população, orientando sobre a procura do atendimento precoce mediante os sinais e sintomas apresentados. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de fundamental, pois a partir daí consegui-seestabelecer uma prestação de cuidados com embasamento técnico e científico, embasado em uma fundamentação teórica, em busca da prevenção, promoção e recuperação do paciente. Neste artigo a ênfase será sobre os possíveis diagnósticos de enfermagem e as intervenções necessárias para diminuiro risco de episódios de IAM. Para a realização deste trabalho a metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica, analítica e descritiva baseada em literatura especializada, busca em sites científicos, periódicos e manuais referentes ao tema.

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O câncer infantil atinge menores de 15 anos e ainda é um grande desafio tanto para os profissionais de saúde quanto para a família, principalmente quando a criança não apresenta possibilidade de cura e são iniciados os cuidados paliativos. O objetivo deste estudo é enfatizar aimportância do profissional de enfermagem frente ao desafio de tratar do câncer pediátrico dar apoio afamília que se encontra fragilizada, abordar o câncer infantil e mostrar como a criança e sua família se sentem perante este diagnóstico. A metodologia utilizada foi revisão literária. É de suma importância que os profissionais de enfermagem façam um acolhimento mais humanizado para que a criança e sua família percam seus medos e incertezas e também atentar para que esses profissionais possam ter um suporte, uma vez que cuidar de crianças com câncer, principalmente em fase terminal gera um grande envolvimento emocional, estresse psicológico e frustração da equipe perante o óbito.

O presente artigo aborda sobre a importância da contribuição do profissional enfermeiro que assiste às puérperas soropositivas trabalhando na concientização das mesmas com ênfase no autocuidado com si próprio como também ao recém-nato. Justifica-se a escolha do tema por perceber o quão é necessário a contribuição do enfermeiro na orientação às gestantes soropositivas para HIV, visto que é uma realidade ainda presente em nossa sociedade. Ainda,existem mulheres que não realizam o teste anti-HIV em algum dos momentos da gestação, e crianças continuam a se infectar. Vislumbrando uma estratégia de enfermagem que milita em resgatar a interação do conhecimento científico/prática de enfermagem, que o objetivo proposto neste artigo é verificar como a equipe de enfermagem e principalmente o profissional enfermeiro que está na linha de frente do cuidado assistem às gestantes soropositivas de acordo com as orientações já preconizadas pelo Ministério de saúde. Tratou-se de um estudo exploratóriodescritivo de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa onde a discussão trouxe à tona o papel fundamental que o enfermeiro tem, junto à equipe de enfermagem em proporcionar cuidados considerados cruciais ao binômio mãe-filho como forma de prevenir a transmissão vertical do HIV no puerpério.

Este artigo objetiva analisar o acolhimento aplicado à enfermagem enquanto cuidado necessário e imprescindível aos serviços profissionais demandados e esperados pelos usuários da saúde. Estes, segundo as diferentes concepções do acolhimento, demandam competência e qualidade por parte dos profissionais nas equipes de saúde no sentido de repensar e transformar as relações enfermagem/usuários da saúde. Busca-se como objetivo incentivar os recursos humanos das equipes dos centros de saúde a operacionalizarem os papéis e as responsabilidades de suas atividades frente aos usuários e as suas expectativas de acolhimento e cuidados que satisfaçam as necessidades e as carências da realidade. Por isso analisou-se alguma bibliografia disponível e a convergências dos autores pesquisados. O foco no acolhimento e no cuidado centralizou-e em torno dos serviços de enfermagem misturados pelas equipes nos centros de saúde. Conclui-se, pois, que o acolhimento humaniza os serviços da enfermagem e transforma o comportamento das relações humanas entre profissionais e usurários nas unidades de trabalho, intensificando os cuidados nas equipes de saúde.

A atuação do enfermeiro, no atendimento de vítimas até a chegada ao hospital, tem sido documentada desde as grandes guerras. No Brasil, vem ganhando espaço cada vez mais com o surgimento das unidades de suporte avançado de vida. Atualmente, o enfermeiro é integrante funcional dessa equipe, onde possui uma relevante participação de atendimento assistencial com qualidade, precavendo complicações, aferindo riscos potenciais e conduzindo o atendimento de forma eficiente. O objetivo deste estudo foi discutir, a partir de uma ampla revisão de literatura, as ações do enfermeiro em atendimento pré-hospitalar bem como apresentar a unidade básica e avançada de saúde no atendimento pré-hospitalar e no serviço de atendimento móvel de urgência. Constatou-se que o caminho percorrido desde a inclusão do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar, seja no Brasil, seja em países mais adiantados nesse sistema, ainda está por ser estabilizado. Entretanto, já se pode avaliar que, em pouco mais de duas décadas de atuação nos serviços de atendimento pré-hospitalar em nosso país, o enfermeiro tem firmemente desenvolvido sua participação, tornando-se indispensável para o sucesso do serviço prestado.

Este estudo teve como objetivo identificar o papel do enfermeiro na assistência ao paciente com trauma cranioencefálico, estabelecendo as atribuições e perspectivas do profissional em relação à recuperação do paciente. O processo de atendimento inicia-se no momento da lesão e se estende até que a recuperação completa do paciente se consolide. Após o momento da lesão e, consequentemente, do trauma craniano, faz-se necessário uma série de procedimentos para determinar o tamanho da lesão e identificar quais regiões cerebrais foram acometidas, no intuito de se determinar o prognóstico. Na possibilidade de um prognóstico favorável, todos os esforços e procedimentos necessários devem ser aplicados para que este paciente se recupere de forma eficaz e com menor risco de sequelas ou lesões permanentes. Dentre os cuidados de extrema importância, está o atendimento ininterrupto com assistência integral, no intuito de proporcionar ambiente e condições necessárias para uma recuperação completa. O enfermeiro é o profissional que está mais diretamente ligado ao pacientee, por sua proximidade ao mesmo, é um membro da equipe de extrema importância no tratamento, no que diz respeito à assistência e observação do paciente. Nesse sentido, o presente estudo chama atenção para a necessidade de uma maior capacitação e experiência dos profissionais de enfermagempara a prática de procedimentos nos quadros de traumatismo cranioencefálico. Portanto, a assistência de enfermagem é de grande importância, no que diz respeito à assistência como um todonesses casos.

As queimaduras constituem um grave problema na saúde pública brasileira, causando um grande número de mortes todos os anos no Brasil e gerando importantes sequelas físicas e psicológicas. A criança, em seu desenvolvimento psicomotor, adquire habilidades que irão auxiliar seu crescimento. Na faixa etária de 0 a 7 anos elas buscam explorar a si mesmo e o mundo, esse é o período onde ocorrem a maioria dos acidentes. A assistência de enfermagem deve ser imediata, a partir do momento da admissão na emergência, pois além do comprometimento físico o paciente apresenta-se abalado ou em estado de choque. As sequelas não se restringem somente a superfície cutânea, mas podem gerar alterações metabólicas, funcionais, estéticas e emocionais. O objetivo desse estudo foi entender como ocorrem as queimaduras, para tentar minimizar as causas e realizar o tratamento com mínimo possível de sequelas para o paciente. Cabe ao enfermeiro, assistir a vítima oferecendo cuidados humanizados com a finalidade de minimizar a dor, o trauma e as lesões para criança queimada, além de oferecer assistência aos familiares para que tenham maior compreensão do quadro e possam colaborar efetivamente com paciente permitindo que as intervenções terapêuticas possibilitem uma evolução favorável. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico baseada em literatura específica, artigos e manuais referentes ao tema. Ao final do estudo, foi possível constatar que o enfermeiro deve ter um olhar holístico e conhecimento teórico sobre queimaduras, realizar educação em saúde para os pais minimizando a incidência de acidentes por queimaduras em crianças pequenas.

A gestação é um momento especial na vida de uma mulher, onde as alterações físicas, emocionais e psicológicas às tornam extremamente sensíveis. O presente trabalho, procura analisar conceitos, fundamentos e características sobre a atuação do enfermeiro na assistência humanizada no pré-natal de baixo risco. Neste contexto, o enfermeiro é o profissional que trabalha na assistência e na promoção da qualidade de vida da gestante e do recém nascido após o parto. A utilização da sistematização da assistência de enfermagem norteia o profissional a realizar, com dinamismo, suas ações em todos os níveis de cuidados, desde seu acolhimento até a averiguação dos fatores de risco, auxiliando a gestante no processo educacional do cuidar, mantendo-o organizado e trazendo melhor qualidade da assistência às gestantes de forma integral, a fim de promover uma assistência de qualidade. Dessa forma, as gestantes se sentirão seguras frente à competência de toda equipe fortalecendo assim, o elo profissionais/gestante/equipe, garantindo a resolução e continuidade da assistência quando necessário.

A adolescência, período entre a infância e a idade adulta, é uma das fases da vida humana onde ocorrem importantes modificações físicas, comportamentais, hormonais e sociais. Tais alterações podem funcionar como obstáculos para o adolescente, que acaba não conseguindoalcançar alguns de seus objetivos traçados para essa fase da vida. Diante da dificuldade em lidar com todas essas transformações, muitos adolescentes começam a fazer uso de álcool e drogas, arriscando sua saúde física, sexual e psicológica. É também nesse período que agravidez indesejada surge como uma ocorrência frequente, com diversas implicaçõesimediatas e futuras. O enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF), por conhecer o contexto familiar dos usuários da estratégia, pode promover ações que visem diminuir a ocorrência de gestações indesejadas durante o período da adolescência, evitando que haja implicação na vida pessoal, familiar e social da adolescente, impedindo consequências negativas futuras. O objetivo desse estudo foi elucidar a importância das ações do enfermeiro na ESF com vistas à minimização da ocorrência da gravidez na adolescência. Para tanto, deve-se entender o processo da adolescência, assim como seus problemas mais comuns. É imprescindível, também, esclarecer o papel do enfermeiro diante da adolescente grávida e reforçar a importância do planejamento familiar para a saúde e para a qualidade de vida doadolescente. Para desenvolvimento desse trabalho foi utilizada a metodologia de revisão de literatura, e foram realizadas buscas em materiais específicos da temática em questão. Por fim, constata-se que a gravidez na adolescência ainda é um grave problema social, sendo fundamental a prática constante de ações educativas por parte dos enfermeiros da ESF para que tal situação pode ser minimizada.

O desenvolvimento da doença oncológica ocorre de maneira desordenada e descontrolada. O tratamento da doença, em sua fase terminal, se concentra noscuidados paliativos e no conforto oferecido ao paciente. Dentro desse momento, o tratamento da dor se torna essencial, para garantir melhor qualidade de vida. Para isso, é preciso reconhecer e mensurar adequadamente a dor, o que envolve a análise de questionários e avaliações, sempre com o acompanhamento do enfermeiro. Torna-se necessário também deixar claro para o paciente em fase terminal quais são seus direitos, assim como fornecer suporte emocional, psicológico e religioso. O enfermeiro se faz presente em todas essas fases desempenhando um papel fundamental, mesmo frente à recomendação de não se envolver de forma afetiva com o paciente. Diante desse contexto, objetivou-se com este estudo oferecer aos leitores um aprofundamento sobre a importância do tratamento da dor no doente oncológico em fase terminal, enfatizando-se o cuidado paliativo e os direitos desse paciente. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica baseada em literatura específica, artigos e manuais referentes ao tema. Com o estudo, foi possível constatar que ainda há uma grande dificuldade para se mensurar a dor de forma confiável, e que a fase final da doença deve ser vista considerando-se os direitos e a dignidade do paciente. Finalmente, conclui-se que ainda é preciso capacitar os enfermeiros para que possam oferecer um tratamento paliativo de forma mais participativa, sendo também necessário aumentar o corpo de profissionais nas equipes com vistas a oferecer assistência pautada pela qualidade e pela competência.

A hipertensão arterial nasce como uma doença silenciosa, que vem há décadas aumentando consideravelmente o número de hipertensos no Brasil e no mundo. Com a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o enfermeiro surge como um importante elo entre os usuários do sistema e a equipe multiprofissional, orientando, acompanhando e propondo estratégias que visem a melhoria na qualidade de vida desses usuários. Diante desse contexto, objetivou-se, com esse estudo, oferecer aos leitores um conhecimento sobre o perfil evolutivo da hipertensão arterial, abordar o histórico e a estrutura da ESF, de modo a destacar as atribuições do enfermeiro e, por fim, caracterizar as ações do enfermeiro para o controle da doença e a minimização dos agravos cardiovasculares. Esse trabalho utilizou de uma pesquisa de caráter bibliográfica baseada em literatura específica, artigos, dissertações, e manuais do Ministério da Saúde, de caráter analítico descritiva.

O câncer é uma doença que causa grande medo à população devido sua ligaçãocorriqueira à morte. Os principais tipos de câncer que afetam as crianças são as leucemias, os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) e os linfomas do sistema sanguíneo e tecidos de sustentação. Neste estudo, a leucemia linfoide aguda foi a abordada, por ser a mais comum em crianças. Esse tipo de neoplasia é caracterizada por uma alteração do crescimento e da proliferação das células linfoides na medula óssea. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e o tratamento é longo e agressivo, variando de acordo com o estágio de progressão da doença. As modalidades terapêuticas incluem a quimioterapia, a radioterapia e o transplante. Durante o tratamento, a ação da equipe de enfermagem é essencial, oferecendo à criança apoio e suporte necessários para o enfrentamento da doença. O principal objetivo deste estudo foi investigar a importância do profissional da enfermagem no acompanhamento da doença, desde a detecção ao tratamento. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica analítica e descritiva, baseada em literaturas especificas, livros, artigos científicos e monografias. Contudo, constatou-se que é de suma importância o apoio emocional, as orientações de enfermagem aos familiares e, principalmente, o suporte para melhor aceitação da doença. A enfermagem tem o objetivo de eliciar na criança leucêmica a vontade de lutar pela vida, e a aceitação das alterações imputadas ao organismo. Com todo o suporte oferecido pela equipe, o tratamento passa a serpotencialmente mais eficaz.

A violência é um problema de saúde pública em toda a sociedade, ocorrendo de diversas maneiras e em todas as formas de convívio social. Aparece como tirania, abuso da força entre outros tipos de constrangimento. Existem diversos tipos, aqui trataremos da violência intrafamiliar, que acontece na intimidade dos lares sendo cometida por pessoas que desfrutam o convívio familiar, atingindo ambos os sexos, mas em geral a mulher é a maior vítima, independentementeda idade ou situação econômica. O enfermeiro é um ator importante nessa situação, especialmente na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Por ser uma situação emergencial, necessita de assistência e orientação imediata. Estando a ESF inserida na comunidade, oportuniza compreender o contexto familiar onde ocorre a violência, criando-se estratégias para intervenção. O estudo busca entender a visão do enfermeiro da ESF diante de situações de violência intrafamiliar vivenciadas por mulheres em sua área de adscrição. Define violência e seus tipos, compreendendo o porquê desse acontecimento. Explica a importância da ESF, elucidando as ações do enfermeiro diante de vítimas de violência. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada uma revisão de literatura, com buscas em materiais específicos sobre a temática em questão. Ressalta-se que as percepções do enfermeiro diante das vítimas são relevantes, pois geralmente é ele quem a recebe devendo estar capacitado para realizar a assistência necessária estabelecendo uma relação de confiança no momento do acolhimento, pois o cuidar exige a utilização de bom senso e caráter humanitário, instrumentos fundamentais para a assistência.

A gestação é um processo natural, que causa alterações fisiológicas e psicoemocionais na vida da mulher e de sua família. Atualmente, o Ministério da Saúde estimula práticas para incentivo do parto normal e humanizado, considerado mais seguro tanto para a mãe quanto para a criança. No momento do nascimento do bebê, a mulher é a protagonista e suas vontades precisam ser atendidas. Contudo, ela acaba não tendo poder de decisão sobre o próprio corpo. Embora, qualquer intervenção necessite ser informada e autorizada pela paciente, usualmente isto não acontece, fazendo com que sejam vítimas do que se denominade violência obstétrica. Uma dessas violências é a episiotomia, que consiste em uma incisão no períneo, com objetivo de aumentar o canal do parto, favorecendo a passagem do feto.Diante desse contexto, pretende-se possibilitar ao leitor uma discussão sobre a episiotomia e suas consequências, bem como mostrar a importância do enfermeiro e das ações de enfermagem buscando promoção de saúde e melhorias na assistência. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico baseada em literatura específica, artigos e manuais referentes ao tema. Ao final do estudo, foi possível constatar que a episiotomia é uma prática realizada de forma indiscriminada, sem real avaliação de sua necessidade e que causa vários prejuízos para a parturiente, interferindo no seu cotidiano pós-parto e também na sua saúde e qualidade de vida. Assim, a equipe de enfermagem é essencial na orientação da gestante, bem como na manutenção do bem-estar e promoção do conforto no parto e puerpério.

O sucesso no atendimento de uma vítima de parada cardiorrespiratória está relacionado àsmanobras de ressuscitação realizadas de forma precoce. Por isso, entende-se ser tão importante o treinamento de pessoas leigas para realizarem a abordagem inicial da vítima de forma correta. Além disso, a grande maioria dos casos de parada cardiorrespiratória ocorre no ambiente extra hospitalar. Através do Suporte Básico de Vida, são realizadas manobras com o objetivo de estabelecer um mínimo de condição para a manutenção da vida da vítima. Dentre as manobras, destaca-se o uso do Desfribilador Externo Automático (DEA) que, quando disponível no local, pode ser mais um instrumento para salvar vidas. Entretanto, o sucesso da recuperação da vítima depende da presença de uma pessoa treinada para prestar os primeiros socorros até a chegada da assistência especializada. Por isso, é tão importante que o leigo seja treinado pelo enfermeiro para o uso do DEA. Apesar de ser um instrumento de fácil manuseio, é essencial que os leigos estejam treinados para saberem como agirem em situações de parada cardiorrespiratórias. Desse modo, iremos abordar a importância da intervenção do leigo treinado pelo enfermeiro no uso do DEA. Utilizamos como metodologia, a pesquisa bibliográfica, pautada em buscas em livros, artigos e sites especializados. Evidenciou-se que o rápido início de ressuscitação cardiopulmonar e o fornecimento de choque desfribilatório são fatores fundamentais para o sucesso do atendimento. O desfibrilador automático é de extrema importância em uma parada cardiorrespiratória, uma vez que o seu uso poderá diminuir a chance de morte súbita. Contudo, a eficiência na utilização do DEA exige um adequado treinamento dos leigos para uso do equipamento, a fim de se garantir uma abordagem apropriada ao paciente em parada cardiorrespiratória.

A auditoria de enfermagem é um procedimento privativo do enfermeiro, que avalia a assistência prestada ao paciente, gerando informações vitais para a instituição de saúde. Para responder a seguinte pergunta norteadora: “qual o papel da auditoria de enfermagem na melhoria da qualidade assistencial prestada em uma instituição de saúde?”, a presente revisão bibliográfica analítico-descritiva está organizada em quatro partes principais. A primeira busca contextualizar o tema na história da enfermagem brasileira, além de descrever os seguintes tipos de auditoria: interna, externa, prospectiva, operacional, retrospectiva, com foco na redução de custos e auditoria com foco na qualidade. Em um segundo momento, aprofunda-se o conhecimento a cerca da auditoria com foco na qualidade da assistência, sendo descrito o conceito gerencial de qualidade e apontada a importância da educação continuada na área de saúde. A seguir, traça-se um perfil do enfermeiro auditor baseado na postura ética, no conhecimento profissional e em suas características interpessoais, além de descrever a base legal para o desempenho de suas ações profissionais. Por fim, as conclusões atingidas pelo estudo, que se mostra relevante para a formação do enfermeiro sob dois aspectos: primeiro por informar sobre um campo profissional em expansão e com pouca mão de obra qualificada e segundo por conscientizar o futuro profissional dos reais objetivos e dos benefícios provenientes da auditoria de enfermagem.

Destaca-se na Estratégia de Saúde da Família (ESF) o papel do enfermeiro que tem, entre suas atribuições, a de coordenar a equipe de saúde. O objetivo desse estudo foi descrever as competências gerencias do enfermeiro na Atenção Primaria a Saúde (APS) dentro da ESF. Para tanto, foi realizado análise de material levantado em uma ampla revisão de literatura, onde se pode perceber o enfermeiro como profissional que apresenta competência legal para o exercício da gerência nos serviços de saúde que estão relacionados a um conjunto de funções administrativas de planejamento, coordenação, direção e controle. A finalidade maior seria o desenvolvimento de melhorias na qualidade da assistência à saúde e na qualidade de vida da comunidade assistida.

O presente trabalho vem tratar da questão da vulnerabilidade do estudante e do profissional da saúde em relação ao uso de drogas psicoativas, usualmente como ‘válvula’ de escape para problemas de natureza pessoal e profissional. O uso indevido de drogas psicoativas acontece, muitas vezes, pelo fácil acesso dos estudantes e profissionais da saúde às drogas, engatilhado por estudos e carga horária de trabalho exaustiva, bem como por problemas de natureza pessoal ou profissional. As mudanças e complexidades do trabalho na área de saúde muito contribuem para o uso abusivo dessas substâncias. Uma hipótese para solução do problema seria o desenvolvimento de uma estratégia pautada em uma educação voltada para o conhecimento dos mecanismos de ação, para os efeitos que as drogas causam ao organismo e para as consequências referentes ao uso abusivo.

O presente artigo aborda o transplante cardíaco e a importância da sistematização da assistência de enfermagem na redução das possíveis complicações associadas ao procedimento. Justifica-se a escolha do tema devido à constatação do elevado número de pacientes submetidos ao transplante cardíaco no Brasil e ao aumento dos riscos das complicações que acometem os pacientes submetidos à técnica. Isto tem preocupado a sociedade brasileira que, de certa forma, procura respostas e alternativas para reduzir essas complicações. Foi pautada na relativa escassez de novas estratégias de enfrentamento para essas complicações e pensando numa abordagem com cuidados individualizados, que este estudo se delineou. Sua estrutura central procurou responder a seguinte questão: Mesmo ciente dos principais cuidados a serem prestados ao paciente transplantado, como o profissional enfermeiro poderá contribuir na minimização das complicações? Vislumbrando uma estratégia de enfermagem no intuito de resgatar a interação do conhecimento científico/prática de enfermagem, que o objetivo proposto neste trabalho foi demonstrar aos leitores a importância da sistematização da assistência de enfermagem na prática do profissional enfermeiro que auxiliará no planejamento das ações de auto cuidado prestado ao paciente submetido à cirurgia cardíaca e oquanto este poderia contribuir para o sucesso do tratamento. Tratou-se de um estudo exploratório-descritivo de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa onde a discussão trouxe à tona o papel fundamental que o enfermeiro tem, junto a equipe cirúrgica, durante todas as fases que determinam o sucesso da técnica.

Este estudo teve o propósito de identificar quais são os fatores e/ou situações desencadeadoras de estresse da enfermagem no Centro Cirúrgico. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica a partir da qual delineou-se a infraestrutura do centro cirúrgico e seu funcionamento e a equipe de enfermagem do centro cirúrgico e suas atribuições. Com o detalhamento estrutural e funcional do setor, discutiu-se os fatores geradores de estresse no ambiente do Centro Cirúrgico, como orelacionamento interpessoal, as incertezas, o ato cirúrgico em si, o ambiente, os materiais e equipamentos, que ocasionam dano biopsicossocial à equipe de enfermagem. Com a análise desses fatores torna-se possível os diagnósticos e o planejamento das ações do enfermeiro, as quais levariam a uma maior qualidade de vida para o enfermeiro e sua equipe, ocasionando, finalmente, uma melhor produção e uma convivência mais harmoniosa entre todos que atuam neste setor.

O presente artigo discorre sobre a atuação do enfermeiro na reabilitação social da mulher mastectomizada. As mulheres submetidas à mastectomia enfrentam um desafio duplo: primeiramente, o enfrentamento da doença com a esperança de que todos os esforços empregados determinem a cura completa da enfermidade e, além disso, a necessidade de se reconhecer plenamente mulher após um procedimento “mutilante” em um órgão representativo da feminidade. Sabe-se que um diagnóstico tardio desta doença pode ter como consequência um tratamento muito temido pela maioria da população feminina que abala a sua autoestima: a mastectomia. É pensando neste processo de tratamento que este estudo se estrutura sob a seguinte questão norteadora: como o enfermeiro poderá contribuir no resgate da autoestima da mulher mastectomizada e a sua reabilitação social? O objetivo proposto neste trabalho é discutir os aspectos intervencionais que estariam na esfera da atuação do profissional enfermeiro visando a reabilitação social da mulher mastectomizada. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa onde os autores trouxeram contribuições que, além de terem possibilitado o desenvolvimento desse artigo confirmaram o objetivo proposto, atenderam a questão norteadora e proporcionaram a conclusão de um estudo que, por sua vez poderá auxiliar na construção de outras pesquisas futuras.

A transição demográfica mundial é um fenômeno que já se estendeu por diversos países, incluindo aqueles em desenvolvimento como no Brasil. Tal fenômeno faz com que se altere sistematicamente a economia e consequente melhora na qualidade de vida da população. O decaimento da taxa de mortalidade, faz com que o número da população idosa se sobressaia, mudando o perfil de atendimento a saúde, tendo em vista que juntamente com o avanço da idade surgem as doenças relacionadas à senilidade. Dentre as inúmeras doenças, a demência de Alzheimer se destaca por fazer do paciente cada vez mais dependente, seja de um familiar ou cuidador. Portanto, este trabalho objetiva oferecer aos leitores um conhecimento sobre a importância da enfermagem na orientação e prestação de cuidados ao portador de Alzheimer e sua família em seus amplos benefícios, enfatizando os benefícios da orientação e acompanhamento da doença pelo profissional para estabelecer um melhor nível de qualidade de vida. Para isso utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica analítica e descritiva baseada em literatura especializada, busca em sites científicos, periódicos e manuais referentes ao tema. Ao final do estudo, foi possível constatar que o paciente portador de Alzheimer necessita de cuidados específicos em suas diferentes fases da doença auxiliando nos cuidados físicos, psíquicos e sociais necessários ao enfermo e as pessoas que com eles convivem.

A obesidade é uma doença crônica e grave, de grande preocupação para a saúde pública. Sãovários os fatores que podem desencadear o aumento de peso em um indivíduo. Algumas pessoas podem apresentar dificuldades para manter um peso ideal e ter uma vida saudável. Portanto, o tratamento para a obesidade é fundamental e existem vários métodos que têm por objetivo a perda de peso. Um tipo de tratamento que vem sendo muito procurado é a cirurgia bariátrica, um procedimento baseado em evidências científicas e teóricas, que tem por objetivo auxiliar na perda de peso de forma mais fácil e rápida. Contudo, este tipo de cirurgia acarreta uma mudança brusca na vida do paciente, deste modo, além das alterações físicas, elepode apresentar alterações psicológicas e nutricionais, o que pode desencadear algumas complicações. Diante desse contexto, objetiva-se com este estudo oferecer aos leitores um conhecimento sobre a importância do papel do enfermeiro no período perioperatório da cirurgia bariátrica, enfatizando o pós-operatório. Desta forma, foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico baseada em literatura específica, artigos e manuais referentes ao tema. Ao fim deste estudo, percebeu-se que esse tipo de cirurgia é um tratamento eficaz, mas que requer muita disciplina por parte do paciente e um acompanhamento rigoroso no pósoperatório. Assim, a partir disso, é possível obter sucesso no tratamento, bem como viver de forma saudável.

O transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é uma alternativa utilizada no tratamento de patologias oncológicas, doenças congênitas, e outras de origem imunológica, genética e hematopoiética. Este procedimento não tem como objetivo principal a cura da doença, mas a interrupção progressiva desta. As células-tronco utilizadas no transplante podem ser retiradas da medula óssea, de sangue do cordão umbilical e placentário e do sangue periférico. O objetivo central deste estudo foi descrever as ações de enfermagem aos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas. Para tanto, realizou-se levantamento de artigos disponibilizados em bases de dados como SCIELO e LILACS, livros, teses e dissertações. A função do enfermeiro neste cenário é extremamente importante, pois além da prática do cuidar físico e emocional do paciente e familiar durante todo o processo de transplante, este profissional deve estar envolvido em pesquisas na aquisição de conhecimento específico para a realização do cuidado integral e individual do cliente submetido a este procedimento longo, agressivo e gerador de muitas complicações graves como a doença enxerto contra o hospedeiro, infecções bacterianas, fúngicas e virais. Frente a este contexto, há a necessidade da realização de mais estudos, pesquisas e divulgação das funções da equipe de enfermagem no Serviço de Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas.